Comércio ilegal é alvo de fiscalização diária no Centro de Porto Alegre

Comércio ilegal é alvo de fiscalização diária no Centro de Porto Alegre

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SETEMBRO, 2020
Notícias

O objetivo é coibir a ocupação dos espaços públicos e apreender as mercadorias sem procedência

Os camelôs de Porto Alegre seguem desrespeitando a lei que impede aglomerações na cidade. Mesmo com operações diárias da fiscalização da Prefeitura, que atua em conjunto com a Guarda Municipal e a Brigada Militar, os ambulantes se instalam na rua dos Andradas, no trecho compreendido entre as ruas General Câmara e Marechal Floriano Peixoto e na rua Voluntários da Pátria.

Além disso, outros ficam concentrados na avenida Senador Salgado Filho, na esquina das ruas Vigário José Inácio e Marechal Floriano, e no Largo Glênio Peres, onde comercializam frutas e verduras. Na manhã desta sexta-feira, um grupo de dez ambulantes sem máscara, foi surpreendido pela fiscalização. Em operação contra o comércio ambulante ilegal, fiscais da prefeitura apreenderam duas toneladas de frutas e verduras sem procedência no Centro Histórico.

Apreensão de mercadorias

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, foram retiradas das ruas 17 toneladas de alimentos vendidos de forma irregular, que posteriormente foram doados para entidades assistenciais. A ação foi realizada pelos agentes da Diretoria de Fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), da Guarda Municipal e da Brigada Militar.

O objetivo é coibir a ocupação dos espaços públicos e apreender as mercadorias vendidas de forma ilegal. Para isso, são realizadas fiscalizações diárias. Desde janeiro, foram recolhidos mais de 50 mil artigos, entre eletrônicos, alimentos, óculos, cigarros e outros produtos sem procedência. O presidente da CDL POA, Irio Piva, elogiou as ações da Prefeitura no sentido de coibir o comércio clandestino na cidade.

Pontos do Centro

Outro ponto utilizado pelos camelôs fica na avenida Borges de Medeiros, entre as ruas dos Andradas e José Montaury. Muitos deles utilizam a máscara de maneira incorreta no momento de anunciar os produtos como eletroeletrônicos, óculos e itens de informática. Na rua dos Andradas, os ambulantes insistem em desrespeitar as regras de distanciamento. Eles começam a chegar no Centro Histórico depois das 9h e gostam de se concentrar nas imediações da rua Uruguai, onde colocam seus produtos expostos na frente dos estabelecimentos.

Na rua dos Andradas, mesmo com a fiscalização da SMDE que tem o objetivo de evitar o comércio ilegal de produtos, os ambulantes marcam presença com a exposição dos seus produtos. Quando percebem a presença dos fiscais, eles tratam de recolher rapidamente as mercadorias.

Ambulantes estrangeiros

Uma parte dos ambulantes, a maioria estrangeiros, prefere se concentrar na avenida Borges de Medeiros, nas proximidades da Esquina Democrática. A rua Voluntários da Pátria é um dos locais que chama a atenção pela aglomeração de pessoas, principalmente entre a Praça Parobé e a rua Doutor Flores. No entorno do Centro Popular de Compras, a movimentação de ambulantes também é intensa.

A SMDE tem realizado operações diárias (manhã e tarde) para coibir o comércio ilegal e evitar aglomerações. Um total aproximado de 130 agentes, com apoio da Guarda Municipal e da Brigada Militar, atuam nas ruas do Centro Histórico e também em outras vias como Assis Brasil e Azenha.

No período da pandemia, a circulação de produtos falsificados comercializados aumentou mais de 30% na Capital, segundo o Sindióptica/RS. Isso ocorreu muito em razão das lojas durante um período não poderem abrir as portas, bem como o estímulo pela compra feita pela internet.

Segundo o presidente do Sindióptica, André Roncatto, em decorrência da estagnação econômica e das lojas que ficaram fechadas, essas variantes acabaram por oportunizar as vendas pela internet de produtos sem procedência e pela informalidade de forma bastante significativa.

Fonte: Portal Correio do Povo | Foto: Guilherme Almeida

 

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A CDL Porto Alegre reafirma seu compromisso em acolher as necessidades dos varejistas, auxiliando-os a transpor os entraves da disseminação do coronavírus. A Entidade tem a convicção de que a unidade do setor fará grande diferença neste momento tão delicado e de apreensão para todos. Com a atenção e a disponibilidade de cada empresário, para fazer a sua parte, o setor sairá ainda mais forte desta crise.

Data

11 setembro 2020

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