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Os novos prognósticos do FMI para o Brasil e o mundo

1. 1. 1. 1. 1. 1. 1. 1. 1. 1. 1. 1. 1. 1. 1. 1.  O Fundo Monetário Internacional revelou suas estimativas atualizadas para as principais variáveis macroeconômicas de diversos países. Conforme o levantamento de abril, a previsão para o PIB global em 2022 agora é de +3,6%, contra os +4,4% computados em janeiro.
                                             2.  

                                             3. A causa fundamental da retificação baixista diz respeito à guerra entre Rússia e Ucrânia. Esse contexto se soma às dificuldades herdadas do período pandêmico, como a disrupção das cadeias de insumos e suprimentos. Além disso, os lockdowns vigentes em determinadas localidades na China contribuirão para que a crise logística dure por ainda mais tempo do que o antecipado anteriormente. Entre os riscos preponderantes para o cenário está o agravamento do imbróglio no Leste Europeu e uma desaceleração na China maior do que a aguardada.

                                                O Brasil andou na contramão do movimento geral, e teve sua projeção revisada de +0,3% para +0,8%. De acordo com o FMI, a razão da mudança pode ser explicada pela majoração das commodities, dado o seu efeito benigno sobre a nossa dinâmica de geração de renda. O impacto positivo só não é superior por conta do ciclo de aperto da Taxa SELIC, decorrente da escalada inflacionária. Já para 2023, a expectativa para o produto doméstico é de alta de +1,4%.

                                                Entendemos que os números mostram que, apesar da melhora do quadro sanitário atinente à COVID-19, o panorama futuro continua desafiador.