O Movimento Porto Alegre + é composto por mais de 40 entidades representativas do comércio e varejo, indústria, serviços, turismo, urbanismo empreendedorismo e inovação
Na manhã desta segunda-feira foi lançado oficialmente o movimento Porto Alegre + que conta com mais de 40 entidades representativas do comércio e varejo, indústria, serviços, turismo, urbanismo empreendedorismo e inovação com o objetivo de atuar em causas comuns para o desenvolvimento, crescimento econômico, social e ambiental da capital.
O presidente do Sindicato da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS), Claudio Teitelbaum ressaltou a necessidade de mobilizar e conscientizar a população, o poder público e demais organizações de que Porto Alegre pode oferecer mais qualidade de vida e desenvolvimento sustentável.
Teitelbaum explicou que a ação surgiu a partir da percepção de lideranças das instituições sobre a importância de novas proposições para a mudança do Plano Diretor de Porto Alegre para a evolução da sociedade.
A primeira ação do Movimento Porto Alegre + é propor sugestões na conferência de revisão do Plano Diretor de Porto Alegre que inicia nesta terça-feira e segue até quinta-feira.
“O plano diretor é apenas uma das primeiras ações que o movimento está fazendo. Somos um movimento que trabalha em rede. Trabalhamos com essas diversas entidades sempre pensando pautas para o desenvolvimento da cidade. Como foi aquele caso do parque Harmonia, como serão outras questões que virão. A gente imagina que vão vir outras crises, outras decisões que vão precisar de uma articulação da sociedade civil organizada. É para isso que a gente está criando esse movimento”, explicou
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL/POA) ressaltou que a mudança no Plano Diretor é fundamental, pois a última atualização já ultrapassa uma década e que muito conceitos estão defasados.
De acordo com o arquiteto e urbanista Antonio Carlos Zago, desde o início das discussões do Plano Diretor um grupo de trabalho foi criado para avaliar os aspectos que envolvem a execução do plano na Capital. E que um documento com várias sugestões foi elaborado e levado para o conhecimento da prefeitura. Zago ainda afirmou que a cidade reage conforme a aplicação das normas. E que elas precisam ser revistas periodicamente para que se possa atender os aspectos dinâmicos da cidade.
O Movimento Porto Alegre+ defende que o Plano Diretor se preocupe mais com a otimização dos espaços públicos. “Os espaços urbanos públicos passaram a ser muito mais valorizados atualmente. Quanto melhor qualidade de vida, mais urbanidade”, declarou Zago.
Fonte: Correio do Povo
Foto: Guilherme Almeida
