Perspectivas NRF: seis diretrizes para o futuro do varejo – Por Octavio Scheibe

Perspectivas NRF: seis diretrizes para o futuro do varejo – Por Octavio Scheibe

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FEVEREIRO, 2019

Notícias

Representando a CDL Porto Alegre, como vice-presidente da Entidade e empresário gaúcho, tive a oportunidade de participar da NRF – National Retail Fair, realizada em Nova Iorque, neste ano, entre os dias 13 e 15 de janeiro. Consolidada como referência mundial no mercado do varejo, a Feira completa sua 110ª edição com ainda mais inovações, reunindo 37 mil participantes, expositores de 99 países, 16 mil varejistas e cerca de 700 empresas.

Junto à Missão CDL POA/Sebrae/Sindilojas, acompanhei palestras com os maiores players do setor varejista, líderes de empresas como Walmart, Amazon, Alibaba, Walt Disney, Levi Strauss e outros tantos. Após o Evento, tivemos a oportunidade de visitar por dois dias, 16 lojas na Big Apple, entre elas, Nike – The House of Innovation, Amazon Books, Uniqlo, FAO Schwarz, Starbucks Roastery e Eataly, onde pudemos constatar na prática as diretrizes apresentadas na NRF 2019.

Dentre os conceitos difundidos, destaco seis pontos determinantes para o futuro dos negócios, facilmente aplicados em qualquer lugar do mundo:

1. O varejo digital e o físico são complementares, podem e devem ser utilizados de forma agregadora, para potencializar vendas e aproximar clientes;

2. Os clientes buscam por experiências únicas, entre elas a possibilidade de customização de produtos;

3. O varejo precisa entender melhor e facilitar ao máximo a jornada de compra do consumidor, para tanto, é cada vez mais comum encontrarmos aplicado nas lojas o conceito BOPIS – Buy Online Pick In Store – que integra lojas físicas, virtuais e compradores, possibilitando todas as formas de interação entre os varejistas e seu público final. Traduzindo livremente significa “comprar online e retirar na loja”;

4. As empresas precisam ter causas e seus colaboradores propósitos;

5. Os colaboradores são peças cada vez mais importantes para o encantamento dos clientes e sucesso das empresas onde trabalham e, por isso, passam a ser cada vez mais valorizados;

6. A tecnologia é compreendida como meio facilitador de negócios e não um fim.

Como resultado destes cinco dias de profunda imersão e aprendizado, tenho a clara sensação de termos viajado ao futuro. Na bagagem, colocamos as melhores e mais modernas técnicas e fundamentos do mercado mundial, a serem implementadas no nosso presente, em nossos negócios, possibilitando novas formas de consumo, surpreendendo nossos clientes, aumentando as vendas e movimentando a economia.

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Octavio Scheibe
Empresário
Vice-presidente CDL Porto Alegre

 

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Data

01 fevereiro 2019

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