Nesta terça-feira, (04), o presidente da CDL Porto Alegre, Irio Piva, esteve em reunião com as lideranças do Posto Avançado do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no Rio Grande do Sul, para apresentação do crédito liberado a empresários gaúchos de todos os portes e setores, com orçamento estimado em R$ 15 bilhões. O recurso estará disponível aos empreendedores com sede ou filial nos municípios gaúchos que decretaram estado de calamidade.
Segundo Irio Piva, a expectativa da Entidade é que os recursos contribuam de forma efetiva para a reestruturação econômica do Estado, visto que o Banco possui capilaridade em 99% do território gaúcho, por meio de instituições financeiras parceiras presentes em 496 municípios do RS. A nova linha de financiamento será operada pelo BNDES e repassada aos clientes finais por meio de instituições financeiras habilitadas a operar com o BNDES.
A linha terá três modalidades:
Aquisição de máquinas, equipamentos e serviços
Voltada ao financiamento de máquinas, equipamentos e serviços tanto aqueles credenciados ao produto BNDES Finame como todos os demais bens industrializados fabricados no país. A taxa será de 1% ao ano mais, a que se soma o spread de risco cobrado pela instituição financeira repassadora (valor que é negociado diretamente entre este agente e o empreendedor). O prazo das operações será de até 5 anos, com carência de até 1 ano.
Projetos de investimentos
Destinada ao financiamento a projetos de investimentos, essa modalidade também terá a taxa de 1% ao ano mais o spread da instituição financeira repassadora, com prazo de até 5 anos e carência de até 1 ano.
Capital de giro emergencial
Prevê taxa de 4% ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e 6% ao ano para grandes empresas, somado ao spread da instituição financeira. O prazo é o mesmo: até 5 anos, com carência de até 1.
Sobre os limites de valores para cada operação:
As operações de investimento (em que se inclui a compra de máquinas, equipamentos e serviços) contarão com limite máximo de R$ 300 milhões. Já as operações de capital de giro terão limite máximo de R$ 50 milhões para MPMEs e R$ 200 milhões para grandes empresas.
As condições financeiras específicas de cada linha, bem como demais condições operacionais, serão regulamentadas pelo Conselho Monetário Nacional e por portaria do Ministério da Fazenda.
