Balanço da Boa Vista no 2º trimestre de 2021 mostra crescimento expressivo, superior aos resultados alcançados no período pré-pandemia

A Boa Vista, empresa que aplica inteligência analítica de ponta na transformação de informações em insumos para decisões em concessão de crédito e negócios em geral, parceira de negócios da CDL POA e da Rede de Entidades Parceiras, divulgou hoje seus resultados do 2º Trimestre de 2021.

 “Os resultados são muito positivos. Crescemos em todos os quesitos, receita, lucro, EBITDA, e não apenas em relação aos números obtidos no segundo trimestre de 2020, quando se vivia um momento agudo da crise provocada pela Covid-19, mas também em comparação ao registrado no mesmo período de 2019, no pré-pandemia”, afirma Dirceu Gardel, CEO da Boa Vista.

Para o CEO da Boa Vista, os excelentes resultados podem ser atribuídos aos esforços e investimentos da Companhia em oferecer aos clientes as melhores soluções em inteligência analítica aliada à tecnologia de ponta. “Neste trimestre, em abril, por exemplo, inauguramos o nosso Centro de Excelência em Analytics, o CEA, a nossa ‘fábrica de algoritmos’, composta por engenheiros e cientistas de dados capazes de gerar, com velocidade, precisão e de maneira customizada para nossos clientes, as melhores ferramentas de análise de dados. Logo depois do encerramento do trimestre, concluímos a aquisição da Konduto, empresa especializada em antifraude para o e-commerce, o que amplia o nosso portfólio de soluções digitais e baseada em análise de dados, que é o nosso campo prioritário de atuação”, explica Gardel.

Números que superam o pré-pandemia

A receita líquida obtida no 2º Tri de 2021 foi de R$ 181,6 milhões, 31,1% superior à registrada no mesmo período de 2020 e 11,8% acima do obtido nos primeiros três meses de 2019. Destaque para os Serviços para Decisão, que cresceram 38,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e 19% sobre o 2º Tri de 2019. Dentro dos Serviços para Decisão teve continuidade o forte incremento das receitas com Soluções Analíticas, foco prioritário da Companhia, de 51,4% sobre o obtido no 2º Tri do ano passado e de 53,1% em relação ao mesmo período em 2019.

O crescimento em Soluções Analíticas foi impulsionado principalmente pelo setor financeiro, pela ampliação dos contratos com fintechs e instituições financeiras emergentes (segmento no qual a Boa Vista é líder), cujas receitas cresceram aproximadamente 115%, ano contra ano. Mas o crescimento junto a instituições financeiras tradicionais também foi significativo: 19% na comparação entre o 2º semestre de 2021 e o de 2020.

Ainda no segmento de Serviços para Decisão, as Soluções de Marketing tiveram incremento de receitas de 37,9%, em relação ao mesmo trimestre de 2020 ainda leves 3,9% abaixo do sem pandemia. Finalmente, os Relatórios de Risco caíram 0,8%, mas este é um serviço do qual a própria Companhia tem incentivado os clientes a trocarem por Soluções Analíticas, que são mais assertivas e têm maior valor agregado.

Exemplo deste tipo de migração dos relatórios de riscos para produtos de maior precisão com componentes analíticos aconteceu, fortemente, no 2º Tri de 2021, entre os clientes de Varejo e Serviços. E o resultado foi que estes setores geraram receitas de soluções analíticas 62% superiores às obtidas no 2º Tri de 2020 e superaram os níveis de faturamento pré-pandemia.

No segmento de Serviços para Recuperação de débitos houve estabilidade (-0,7), mas com notável crescimento na modalidade de Serviços Digitais (+29% sobre o 2º Tri de 2020). Também neste caso, a Boa Vista tem estimulado os clientes a migrarem das tradicionais Soluções Impressas e Relatórios (que tiveram queda no trimestre, contra o mesmo período do ano anterior, de -23,8%) para os comunicados via e-mail e SMS (os Serviços Digitais), que têm maior efetividade e menor custo para quem contrata, além de maior margem para a Companhia. Não à toa, o volume total de comunicados enviados cresceu 17,2%, somando os Digitais e os Impressos, mostrando que houve aumento da contratação deste tipo de serviço pelos clientes.

Da mesma forma que ocorreu com as receitas, o lucro líquido ajustado obtido pela Boa Vista no 2º Tri cresceu 622,3% (para R$ 31,0 milhões) ante o mesmo período do ano anterior (e 58,6% sobre o 2º Tri de 2019). Já o EBTIDA ajustado subiu 49,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e 7,5% sobre o obtido no 2º Tri há dois anos. Considerando apenas o EBTIDA ajustado orgânico (sem incluir a Acordo Certo adquirida em dezembro pela Boa Vista), o crescimento foi de 62,7% no trimestre, na comparação com o período igual de 2020.

A margem EBITDA ajustada atingiu 42,4% (5,2 pontos percentuais a mais do que no mesmo período do ano anterior) e a margem EBITDA ajusta orgânica foi a 47,7% (10,5 pontos percentuais acima do 2º Tri de 2020) – a diferença se explica pelos necessários investimentos no crescimento dos negócios da Acordo Certo e potencialização da plataforma de serviços de consumidor da Boa Vista.

Resultados:

  • Lucro líquido ajustado cresceu 622,3% em relação ao 2º Tri de 2020 e foi 142,3% superior ao registrado no mesmo período de 2019, quando a Covid-19 ainda não havia surgido;
  • EBTIDA ajustado subiu 49,4% na comparação com o 2º Tri de 2020 e 7,5% quando comparado ao 2º Tri de 2019;
  • Receita líquida elevou-se em 31,1% sobre a obtida no mesmo período do ano passado e foi superior em 11,8% à registrada no mesmo trimestre de 2019;
  • Destaque para a continuidade do crescimento das receitas com Soluções Analíticas, foco principal da Companhia, de 51,4% em relação ao segundo período de 2020, e para o segmento de recuperação por meios digitais, que teve incremento de 29%;
  • Estratégia da Companhia em ampliar os serviços baseados em análise de dados e tecnologia prosseguiu com a inauguração do Centro de Excelência em Analytics, em abril, e a conclusão da aquisição, já em agosto, da Konduto, empresa especializada em antifraude para e-commerce.

 

Cadastro Positivo e Open Banking

“O crescimento das nossas receitas, aliado ao controle de custos e uso eficiente de dados, compensou o efeito dos necessários investimentos que temos feito em pessoal (como na formação da equipe do CEA), resultando em maior geração de caixa. Esta eficiência é comprovada pelo resultado obtido da diferença entre o EBITDA ajustado que obtivemos e o Capex, resultado este que cresceu 151,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, em termos orgânicos (sem contar a Acordo Certo)”, comenta o CEO, Dirceu Gardel. “Os resultados de geração de caixa são bons mesmo considerando a Acordo Certo, a empresa especializada em ofertar negociações totalmente digitais de dívidas entre empresas e consumidores que adquirimos em dezembro e na qual estamos investindo na aceleração de sua operação. Nesse caso, considerando a Acordo Certo, o EBITDA ajustado menos Capex Total cresceu 93,9% em relação ao 2º Tri de 2020”, completa Gardel.

Inaugurado oficialmente em abril, o Centro de Excelência em Analytics (CEA) da Boa Vista deve contar, até o final de 2021, com 140 profissionais, entre matemáticos, engenheiros e cientistas de dados. “A criação do CEA foi uma das propostas do nosso IPO, realizado em setembro passado, junto ao crescimento inorgânico, a aquisição de empresas, que iniciamos com a Acordo Certo e com a Konduto”, afirma Dirceu Gardel.

“O CEA tem multiplicado por dez a nossa velocidade no desenvolvimento de soluções analíticas sobre bases de dados para nossos clientes. O CEA também tem sido fundamental em nossa capacidade de entregar soluções baseadas em novas bases de dados, como o Cadastro Positivo, que acrescenta ao tradicional cadastro de negativação, informações positivas, identificando e incluindo no mundo do crédito gente que era invisível para o mercado, como os desbancarizados.

O Cadastro Positivo, que iniciou apenas com informações das instituições financeiras, está recebendo, desde abril, as informações das empresas de telecomunicações e até o final do ano deve começar a receber as das empresas de saneamento e energia”, continua o CEO da Boa Vista.

“Além de inovar nas aplicabilidades dos dados do Cadastro positivo, o CEA e uma equipe dedicada já possuem mais um objetivo definido. De como utilizar da melhor forma os dados do Open Banking, que permitirá aos consumidores disponibilizar para outras instituições financeiras os dados que hoje só o seu banco conhece, se beneficiando de melhores ofertas de crédito que pode receber, fruto desta concorrência. Nossa capacidade analítica e nossos algoritmos serão fundamentais, por exemplo, para aquelas instituições financeiras, como as fintechs e financeiras de menor porte, que não têm uma estrutura tão grande como as que os grandes bancos possuem para a análise dos dados que virão pelo Open Banking.

Assim, adicionamos uma nova camada de dados, que não substitui de forma alguma o Cadastro Positivo, melhorando nossas soluções para decisão ainda mais e consolidando a nossa trajetória de empresa de referência em inteligência analítica do mercado brasileiro. E contribuiremos, mais uma vez, para a expansão saudável do mercado de crédito brasileiro”, conclui Dirceu Gardel.

Data

18 agosto 2021

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