No caso do INSS, só receberá quem não teve a antecipação no primeiro semestre
Criado há 60 anos, 13º salário injetará em 2022 R$ 16,2 bilhões na economia gaúcha. O valor representa 2,6% do PIB estadual, destaca o Dieese. Cerca de 5,7 milhões de pessoas receberão o benefício, ou seja, uma média de R$ 2.510,21 para cada.
Para os assalariados formais dos setores público e privado, irão R$ 10 bilhões. A maior parcela fica para trabalhadores do setor de serviços (incluindo administração pública), com 59,2% do total. Empregados da indústria receberão 20,1%; comerciários terão 13,7%; setor agropecuário pagará 3,9%, enquanto 3,1% serão para trabalhadores da construção civil.
O destino do 13º é pergunta tradicional nas pesquisas de varejo. Na da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), 63% disseram que usarão para pagar dívidas. O mesmo levantamento apontou que quatro em cada 10 entrevistados estão com contas atrasadas. Do restante, quase 27% disseram que farão compras com o dinheiro, 17,5% vão viajar, quase 17% guardarão em aplicação financeira, entre outras respostas.
Devido a empregados com carteira assinada, aposentados, pensionistas e servidores, o benefício, também conhecido como gratificação natalina, deve ser pago pelo empregador em duas parcelas: a primeira até 30 de novembro; e a segunda, até 20 de dezembro. Os descontos de Imposto de Renda e de INSS ocorrem na segunda parte, ou seja, o valor vem menor. Horas extras, adicionais e comissões entram no cálculo.
Aposentados e pensionistas do INSS tiveram antecipação novamente em 2022. Então, não receberão agora. Somente tem direito ao benefício quem começou a recebê-lo após ao adiantamento.
Servidores estaduais gaúchos já receberam a primeira parcela em outubro e receberão a segunda agora em novembro.
Colunista: Giane Guerra
Fonte: GZH
