Reunião de Diretoria da CDL POA ratifica contrariedade ao aumento da carga tributária - CDL POA

Reunião de Diretoria da CDL POA ratifica contrariedade ao aumento da carga tributária

O cenário do varejo diante da discussão do corte de benefícios fiscais ou do aumento da alíquota de ICMS foi o tema principal da Reunião de Diretoria da CDL Porto Alegre nesta segunda-feira (15/04). Por princípio, a Entidade é contra a ampliação da carga tributária. “Aumentar impostos não gera desenvolvimento, emprego e renda e, a longo prazo, também temos convicção de que não é sinônimo de maior arrecadação para o Rio Grande do Sul. Acreditamos que o caminho é estimular o desenvolvimento e, com isso, naturalmente, o Estado arrecadará mais e poderá prestar serviços eficientes e atender às demandas dos cidadãos”, argumentou o presidente da CDL POA, Irio Piva. “Não somos contra o aumento de arrecadação, que deve vir por meio da atividade econômica”, ratificou o segundo vice-presidente, Carlos Klein.

Diante da perspectiva de o assunto ser votado na Assembleia Legislativa a partir de proposta enviada pelo governador Eduardo Leite, Irio Piva reforçou a posição equilibrada, também praxe na Entidade, de abertura ao diálogo para viabilizar a solução mais efetiva e adequada: “Historicamente, buscamos o melhor para as pessoas e o Estado e, por isso, estamos trabalhando para sensibilizar os deputados por meio de informação e esclarecimento”. Na última quinta-feira (11/04), a CDL POA esteve presente na reunião da Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle da ALRS, que tratou das repercussões do corte de benefícios e do aumento de ICMS nos setores de produção e de serviço do RS.

Durante o encontro, o economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank, fez uma atualização do quadro geral econômico, tanto internacional quanto nacional, considerando a política monetária dos EUA e do Brasil. Projeções do FED para os EUA tendo como referência março de 2024, apontam o PIB no patamar de 2,1% (contra 1,4% em dezembro de 2023); 4% de taxa de desemprego (4,1% em 12/2023); e 2,6% de inflação (2,4% em 12/2023). “As previsões corroboram com o cenário de resiliência do nível de atividade e do emprego nos EUA”, detalha Oscar Frank. No Brasil, ele também destaca a resiliência da economia.

Entre as perspectivas listadas pelo economista em relação ao Brasil, estão a mudança na sinalização do Banco Central a respeito do futuro devido ao comprometimento com apenas um corte de -0,5 ponto percentual na reunião de maio do Copom. “Como alguns membros do Comitê (embora não a maioria) defenderam que, se o quadro continuar de incerteza elevada, o ritmo de redução deverá ser menor a partir de junho, com 0,25 ponto percentual”, conclui Oscar Frank, estimando que a Taxa Selic, conforme o mercado, deverá fechar 2024 entre 9% e 9,75%.

 

Data

15 abril 2024

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