O South Summit Brasil, evento global de inovação que conecta startups, empresas e investidores, terminou o seu segundo dia entregando muito conteúdo relevante para a construção de um novo mindset de inovação e de impacto de mudança para o planeta e a vida das pessoas.
A CDL POA é uma das empresas que apoia a realização do South Summit Brasil e foi uma das primeiras representantes da iniciativa privada a apoiar a viabilização de adequação dos armazéns A4, A5 e A6 do Cais Mauá. A Entidade acredita que a realização deste evento mundial em Porto Alegre transforma e beneficia todo o ecossistema de empresas, traz benefícios reais para a sociedade e transforma a cidade em um lugar de inovação.
A equipe da CDL POA está presente no evento cobrindo as principais palestras sobre varejo, crédito, inovação e novos modelos de negócios.
Conheça algumas das apresentações acompanhadas pelo time:
Impacto e Sustentabilidade no Mundo Financeiro
Palestrantes: Tara Cemlyn-Jones, TCJ Fintech Advisory; Daniel Izzo VOX Capital; Gabriella Bassino, Doconomy
“Não devemos achar culpados para os problemas ambientais, mas olhar para o futuro. A mudança climática é um problema global e pequenas mudanças podem mudar o mundo”. Gabriella Bassino, Doconomy.
Foi um incômodo trabalhar no mundo financeiro no Brasil, onde a desigualdade social é enorme. Tudo que fazemos tem um impacto que causa essa desigualdade. Temos que pensar em qual é o legado do nosso trabalho?”. Daniel Izzo, VOX Capital.
Dados e Inteligência Artificial
Palestrantes: Antônio Carlos Pacheco Padilha, Coordenador do RS Seguro; Karen Maria Gross Lopes, PROCERGS; Rafael Bernardini, Cientista de Dados, Governo do Estado do RS; Tomas Roque da Silva, Gartner.
Projeto GESeg – projeto digital vinculado à segurança pública- RS seguro.
689 usuários do Geseg.
90% de assertividade no modelo criado.
Projeto preveniu 40% dos latrocínios em Porto Alegre nos últimos 2 anos.
“Os dados das empresas vivem em sistemas transacionais. Precisamos organizar esses dados, tratar esses dados para deixá-los funcionais”. Rafael Bernardini
“Decisão baseada em dados para o governo. Baseado em evidências. Trabalhamos em 3 pilares: Pessoas, processos e tecnologia”, Karen Lopes.
Conexões com Sentido no Ecossistema de Inovação
Palestrantes: Pedro Freitas Valerio, CEO, Instituto Caldeira; Thomas Job, Instituto Hélice; Alsones Balestrin, Secretário de Estado de Inovação, Ciência e Tecnologia, Governo RS; Jorge Audy, Superintendente de Inovação e Desenvolvimento PUCRS,
Palavra-chave para o desenvolvimento desse ecossistema: colaboração. A palestra fala sobre movimentos que estão transformando o ambiente de inovação no estado.
“É impossível fazer projetos de forma isolada. Precisam ser de forma colaborativa, em rede, para impactar o maior número de pessoas”, Alsones Balestrin.
“RS vivia de contar a história, de reviver o passado. Hoje, consegue falar do presente e da construção do futuro. E tudo graças aos movimentos de colaboração”, Thomas Job.
Institucionalização de ativos digitais: Tokens
Palestrantes: Walter Antonio Savaglia Neto, Diretor de Negócios e Marketing, Banco Topazio; Daniel Coquieri, CEO, Liqi Digital Assets.
“A gente vem trabalhando o token no mercado de recebíveis”, Daniel Coquieri – Liqi Digital Assets.
“A tecnologia tira os intermediários, o token é um ativo mais eficiente e que traz mais segurança”. Daniel Coquieri – Liqi Digital Assets
A Nova Geração dos Seguros: Criando Valor e Conduzindo Mudanças
Palestrantes: Caio Ribeiro, Coutry Manager Brazil, Betterfly; Felipe Massami Maruyama, COO IdeaGov.
Palestra para debater como a tecnologia está transformando a cultura das comunidades e dos locais de trabalho, com olhar na indústria dos seguros. Open Finance como importante marco para o desenvolvimento do setor. Expectativa de integração de apps de monitoramento pessoal como ferramenta para captura de dados com as informações disponibilizadas por meio do do Open Baking para serviços mais personalizados de seguro – seja em termos de cobertura quanto de precificação.
Indústria 5.0: foco no ser humano e no planeta
Palestrantes: Newton M. Campos, Professor of Entrepreneurship, IE University; César Augusto Ferreira, Diretor de Inovação e Tecnologia de Produto, Empresas Randon.
A indústria 4.0 focou na revolução da automatização e avanços tecnológicos no setor industrial, que facilitaram e inovaram processos. Porém, uma coisa foi deixada de fora, o fator humano e sustentável. É preciso pensar no futuro da empresa, além de implementar ações de ESG, é preciso focar nas pessoas. O que é analisado em todos setores que são dores reais para os processos?
Por isso, é preciso uma visão ambidestra nas empresas, em que uma frente irá focar no resultado do momento, mas terá também uma equipe focada nas revoluções de médio e longo prazo que precisam ser feitas para inovar.
Ou seja, precisamos de pessoas que estejam com um mindset focado na inovação. É preciso facilitar processos, pensar em como as dores da empresa precisam ser resolvidas, o que é preciso mudar para que as empresas continuem a crescer no longo prazo? Tudo é uma questão de pessoas, a transformação digital é um fator humano.
Os Desafios Regulatórios da Internacionalização de Fintechs
Palestrantes: Givanildo Da Luz, CEO, Saque e Pague; Layon Lopes Da Silva, CEO, Silva Lopes Advogados; Piero Contezini, Executive Chairman, AsaaS.
“Além dos desafios culturais e regulatórios, é importante observar a legislação trabalhista e observar cada mercado individualmente.” Givanildo da Luz – Saque e Pago.
“Aqui criamos uma fintech para operar no Brasil. Nos Estados Unidos já são criadas para serem globais”.Givanildo da Luz – Saque e Pago
“Como CEO, cerca de 30% do tempo é usado em compliance”. Piero Contezini – AsaaS.
Banking as a Service: A Oportunidade para Open Banking
Palestrantes: André Lauzana, Banco Modal; Frederico Renner Mentz, AnLab; Thiago Grechi, Neogrid; Marcelo Couto, CEO, Payly.
“O crescimento do setor financeiro passa pelo olhar de diferentes variáveis, não apenas o lucro. É se questionar como resolver problemas antigos com novas abordagens. A inovação aberta é essencial neste processo”, Marcelo Couto.
“O próprio ecossistema nos empurra para sermos mais abertos”, Thiago Grechi.
“Dois conceitos importantes para o ecossistema de inovação financeiro, hoje: open e colaboração”, Thiago Grechi.
“Um dos grandes ganhos do Open Finance é que ele organiza a cadeia, especialmente no tocante à gestão de dados que, na ponta, são revertidos em melhores serviços e produtos”, André Lauzana.
“O consumidor final não precisa de banco, mas de meios. E o desafio é como criar monetização ao longo de toda a cadeia”, André Lauzana.
‘’Vivenciamos um ambiente de negócios favorável no ponto de vista de tecnologia, formação de talentos, regulação. Com o Open Finance, um ecossistema não financeiro será capaz de entregar serviços financeiros e essa é uma tendência muito forte. Acesso aos dados mais ‘facilitado’ permite que soluções e serviços sejam desenvolvidos por todos”, Marcelo Couto.
“Para o futuro, empresas com papel mais colaborativo. É importante falar do seu negócio e como ele consegue ajudar na cadeia. Focar em tecnologia, apenas, pode levar à comoditização das empresas. É preciso falar de negócios”, André Lauzana.
“É preciso estar preparado para a mudança. Terá mais sucesso quem entender essas dinâmicas do mercado e estiver aberto para mudar”, Thiago Grechi.
O varejo além do e-commerce
Palestrantes: Ari Gorenstein, Co-CEO, Evino; Maurício Bastos, CDO, Arezzo&Co; Tadeu Almeida, CEO, Repassa; Roberto Certo, CSO, Meta.
“No mercado de vinhos, o e-commerce busca grande detalhamento do produto, com linguagem interativa, recomendações assertivas e mapeamento da jornada, por meio da AI e de Bots.” Ari Gorenstein
“A experiência do e-commerce da Arezzo é omnichannel e baseada em três pilares: Tecnologia, cultura de uso e gestão”. Maurício Bastos.
“O mercado de segunda mão veio para ficar. O engajamento social das novas gerações está ligado ao sustentável”. Tadeu Almeida.
Oportunidades no Mercado de Fintechs
Palestrantes: Diego Perez Martin De Almeida, Presidente ABFintechs; Luiz Bacellar, CEO, SAKS.
Novos modelos de crédito e circulação de dinheiro devem começar a surgir em setores que ainda não são financeiros, mas que possuem potencial de prover soluções financeiras para seus clientes. Tudo isso será possível devido ao open finance, já que dados bancários de milhões de pessoas e empresas poderão circular amplamente em diversos setores, que poderão conceder assim serviços assertivos que potencializam tanto a empresa quanto os clientes. Isso se deve ao fato que para conceder serviços financeiros é necessário compreender o poder aquisitivo e de troca do seu público, para assim fazer negócios que realmente irão trazer retorno financeiro para a empresa, sem comprometer o fluxo de caixa. Os dados que hoje são detidos nos bancos podem mudar diversos setores, que poderão propor alternativas para seus serviços.
A Nova Era de Ouro da Televisão: Liberação de Audiência, Grátis e Ao Vivo
Palestrante: Raymundo Costa Pinto Barros, Diretor de Estratégia e Tecnologia, Globo Comunicação e Participações.
“Estamos na era da televisão 3.0. Na prática, é a televisão transformada em um grande app, integrando de forma natural e fluída conteúdos de broadband com conteúdos de broadcast. Isso permite experiências híbridas e múltiplas aos consumidores, com veiculação de produtos com base no interesse de cada um. Para empresas, surge a oportunidade de anúncios em massa, porém personalizados”, Raymundo Costa Pinto Barros.
Marca e Valor para o Cliente
Palestrante: Alexandre Guerrero Martins, CEO, Eletromidia S.A.
“As empresas e marcas devem, cada vez mais, estar preocupadas e atentas em ressignificar as experiências urbanas da população. Elas precisam buscar meios de transformar e melhorar a vida das pessoas”, Alexandre Guerrero Martins.
A Nova Geração do e-Commerce
Palestrantes: Luis Antonio Janssen, PUCRS; Barbara Diniz Almeida, Co-founder, Dress&Go; Eduardo Rocha Abichequer, Co-founder, Yuool.
“31% da geração Z acham chato comprar por e-commerce. O desafio é em como cruzar a experiência on-line com a loja física. Para lojas físicas, é preciso investir em tecnologias de self checkout”,Barbara Diniz Almeida.
“Antes se pensava em fazer primeiro a loja física e depois a online. Hoje, já é ao contrário: primeiro online e depois a física”, Barbara Diniz Almeida.
O que Ninguém te Conta sobre Digitalizar uma Empresa
Palestrantes: Claudio Toigo Filho, RBS; Julio Mottin Neto, Panvel; Renato Ejnisman, Banco Next .
“O Digital representou um canal a mais para uma empresa que já tinha um olhar para o tema e uma operação logística bem estruturada. Propósito tem papel de deixar marca atraente, mas te liberta estratégica para atuar de diferentes maneiras e canais. Empresas não podem ficar presas a processos”, Julio Mottin Neto.
“Os desafios para a digitalização acontecem em três aspectos:
1. Cultural – tecnologia é importante para viabilizar mudança, mas é necessário lideranças engajadas e orientadas à mudança e inovação. Líderes precisam mudar do modelo de controle para o modelo de autonomia e alinhamento das equipes.
2. Organização – ter bem estruturado os meios de atuação
3. Foco em pessoas – atração e retenção de talentos”, Renato Ejnisman.
“Acesso ao capital é uma barreira de entrada no mercado bancário. Desafio para startups e fintechs é conseguir se capitalizar. Para se destacar, é preciso entender muito o cliente para oferta de produtos e serviços que façam a diferença na vida dos consumidores”, Renato Ejnisman
“Quem olha demais para a concorrência fica parecido com ela. Precisamos olhar para o cliente e o comportamento dele”, Júlio Mottin.
“‘O único caminho para o sucesso é errar bastante. MVP veio justamente para que se possa errar pequeno. Fazer pilotos e modelagens para errar de maneira a não comprometer o negócio”, Júlio Mottin.
“É fundamental cultura de tolerância ao erro. Indispensável a realização de testes até se enconstrar o melhor caminho.”, Renato Ejnisman.
“Vivemos um momento único de velocidade de mudança e transformação do comportamento do consumidor. O momento é de colaboração, conexão e construção futura”, Júlio Mottin.
“Não há mais fronteiras de setores, o que apresenta muitas oportunidades. O momento é apaixonante e não podemos não surfar essa onda de mudança e transformação”, Renato Ejnisman.
