São várias as preocupações do varejo gaúcho, que depende que os outros setores da economia se saiam bem, gerando renda e segurança para o consumidor comprar. Na reunião de diretoria da Federação das Associações Gaúchas do Varejo (FAGV), da qual a coluna participou, os questionamentos iam do curtíssimo ao longo prazo, ou seja, do Dia dos Pais à reconstrução das cidades após a enchente.
De mais imediato, porém, o presidente da entidade, Vilson Noer, e o da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, conclamaram os líderes empresariais do interior do Estado a fazer pressão na Assembleia para não passar o projeto do governo do Estado para reajuste do salário de servidores. O argumento é de que não é momento para aumento de gasto público.
A segurança para empresários reconstruírem seus negócios tem sido uma pauta frequente nas conversas da coluna como presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Irio Piva. Isso passa principalmente pela garantia mínima de que o Estado não enfrentará novamente os estragos de uma enchente como a de maio. Não há, por enquanto, a percepção clara de que algo andou nesta prevenção. Costa, da Federasul, chegou a dizer que os empresários que voltaram a investir o estão fazendo quase que por uma “fé religiosa”.
Fonte: GZH – Coluna Giane Guerra
