Made in China: a grande virada da nova potência mundial
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AGOSTO, 2018
Notícias
A China, país mais populoso de mundo – com 1,3 bilhão de habitantes, e o terceiro em extensão territorial, passou por uma grande virada econômica na década de 1970, quando iniciou uma série de reformas. Como base dessas mudanças, fartos subsídios estatais tornaram o país um grande exportador de produtos de baixo custo, atraindo pesados investimentos estrangeiros, resultando em um significativo crescimento econômico.
Em virtude da mão de obra chinesa extremamente barata e em grande oferta no mercado, centenas de empresas estrangeiras foram atraídas para o país, tornando-o uma verdadeira potência exportadora. Passados quase 20 anos, e mesmo com o fim da URSS, a China permaneceu com seu regime fechado.
Basicamente, a política econômica adotada pelos chineses nesse período baseava-se no apoio às multinacionais, que mudavam gradativamente o perfil da economia chinesa, agregando alta tecnologia, essencial para sua modernização. Com a introdução da produção em massa, os preços dos produtos chineses ficaram baratíssimos em relação a outros mercados, dando para o país destacada competitividade no mercado internacional.
Com a virada do Século XXI e um nível de crescimento econômico assustador, a China se destaca como uma nova e efervescente potência mundial. Mas engana-se quem acredita que este processo se deu por acaso. Esta posição é resultado de muito planejamento e trabalho nas últimas décadas, que pode ser mensurado com as seguintes conquistas:
- 70% dos produtos industrializados são fabricados na China;
- Milhões de pessoas saíram da miséria e pobreza e ascenderam a classe média;
- Crescimento da influência geopolítica;
- Aumento da capacidade de investimentos ao redor do mundo;
- Investimentos vultuosos em tecnologia (fabricante de satélites artificiais e foguetes);
- Sede de 50 unicórnios – startups avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares, como Alibaba, Baidu e Tencent.