Após ter registrado o pior desempenho do país nos primeiros seis meses do ano, a economia gaúcha começou o segundo semestre com estagnação. Julho não teve queda nem avanço sobre junho, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional do Rio Grande do Sul (IBCRRS), indicador calculado pelo Banco Central e considerado um termômetro do PIB. Varejo e indústria tiveram recuo, enquanto o setor de serviços avançou. O acumulado de 12 meses da atividade econômica traz leve queda de 0,1%.
– Ainda temos os piores resultados no acumulado do ano e em 12 meses – diz Oscar Frank, economista-chefe da CDL Porto Alegre, que elabora o ranking nacional com os dados do Banco Central.
No boletim regional, o Banco Central projetou para o Rio Grande do Sul nos próximos meses efeitos positivos da produção recorde de trigo, o que aparecerá em outubro. Para a atividade fabril, espera menos problemas de fornecimento de insumos, enquanto as medidas de transferência de renda e redução de tributos “tendem a alavancar o consumo doméstico, a despeito da continuidade no processo de ajuste na política monetária e da projeção de menor expansão para a economia global”.
Fonte: Jornal Zero Hora – Coluna Giane Guerra