Nesta terça-feira (30), o Senado avaliou o projeto de lei complementar (PLP) 108/2024 , que regula pontos da reforma tributária. Com a possibilidade de a votação ocorrer até o final do dia, entidades empresariais gaúchas emitiram nota manifestando “apoio à isenção de IR até R$ 5mil, a partir de uma Reforma Administrativa e de gestão, onde o governo faça o dever de casa, cortando privilégios, mau uso de recursos públicos, reveja emendas pix e tantos desperdícios que sobrecarregam com impostos os trabalhadores e empreendedores da classe produtiva que sustenta o País”.
O texto assinado pela Federasul, Setcergs, Sescon-RS, Agas, CDL POA, Federação dos Varejistas do RS, e Sindilojas Porto Alegre também afirma que “é preciso proteger a renda das famílias dessa sobrecarga de impostos propostos, que terminam recaindo sobre o consumo de bens e serviços, prejudicando empregos, renda e arrecadação”.
O grupo é contrário à tributação dos lucros, “resultados e dividendos prevista nos Projetos de Lei nº 1.087/2025 e nº 1.952/2019, que prejudica ainda mais o ambiente para investir e gerar desenvolvimento social e econômico, inflacionando preços e retirando renda de quem consome e produz”.
Também afirmam não poder mais admitir políticas que “dizem dar com uma mão, mas tiram com a outra”, “porque as famílias da classe produtiva, já carregam um Estado pesado demais, perdendo renda com dívidas e juros, numa realidade de alta inadimplência”.
E finalizam: “Já passou da hora do Governo fazer a sua parte, enfrentando a reforma administrativa para melhorar o uso dos recursos públicos, aliviando impostos de toda sociedade brasileira, incorporando encargos sobre a folha de pagamento como aumentos reais de salários, sem sufocar trabalhadores e empresas num momento tão difícil. Em defesa da renda, contra qualquer aumento de impostos e pelo bom uso de recursos públicos, pedimos aos nossos representantes eleitos que ouçam o clamor popular, enfrentando a reforma administrativa para reduzir a carga tributária, por um futuro sustentável para nosso País, que valorize quem trabalha e produz”.
Fonte: Jornal do Comércio