Parceria entre iniciativa pública e privada para reerguer o Estado está entre os principais focos do trabalho. Desafios perpassam setores como educação, empreendedorismo e agricultura
Economistas e representantes das iniciativas pública e privada se reuniram na manhã desta sexta-feira (26) no Hub Aliança, sede do Instituto Aliança Empresarial em Passo Fundo, para debater o futuro do cenário econômico gaúcho.
Os desafios das transformações após a enchente que atingiu o Estado em maio perpassam os setores da educação, empreendedorismo e agricultura, o que exige uma visão ampla.
– As enchentes restringiram o fornecimento de bens e serviços, o que resultou na diminuição da produção e oferta de emprego. Por consequência, a escassez de mercadorias tende a gerar aumento nos preços – disse o economista-chefe da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre, Oscar Frank.
Com o choque negativo na oferta, diminui também a arrecadação do ICMS, o que contribui para a queda no PIB gaúcho. Uma comparação entre maio de 2023 e de 2024 mostrou uma queda de 15% na arrecadação do imposto.
– É importante a gente trazer esse tema para debater com a comunidade em geral. Ainda tem muita coisa para se reconstruir. Vamos trazer esse lado e também a visão da nossa região, que não foi tão atingida – destacou a gestora de Projetos de Inovação do Sebrae RS, Niege Canabarro.
Também esteve presente no evento o secretário de Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi. Ele afirmou que o foco está nos planos que funcionam, independente de posições políticas.
– A sociedade precisa exigir que os governos façam aquilo que funciona. Estamos pensando planos que não fiquem só restritos ao governo do Estado, mas que tenham um horizonte de projetos para todos os gaúchos lidarem com a situação de calamidade – pontuou.
Fonte: GZH
Foto: Rebecca Mistura / Agencia RBS
