Empresários projetam cenário econômico para 2019, no Marcas de Quem Decide - CDL POA

Empresários projetam cenário econômico para 2019, no Marcas de Quem Decide

Empresários projetam cenário econômico para 2019, no Marcas de Quem Decide

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MARÇO, 2019

Notícias

Tema no topo da agenda pública nas últimas semanas, o projeto de reforma da Previdência também esteve em debate pelos líderes empresariais gaúchos reunidos nessa terça-feira (12), no Teatro do Sesi, em Porto Alegre, durante a apresentação dos resultados da 21ª edição da pesquisa Marcas de Quem Decide, realizada pelo Jornal do Comércio (JC) em parceria com a Qualidata. Para os empresários, a aprovação nas mudanças pode destravar a economia e ajudar a acelerar o crescimento econômico do País que, em 2019, ainda deve ser lento.

No varejo, o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Alcides Debus, admite que o fôlego do ano ainda não está na medida que o setor esperava, por isso não há um otimismo exacerbado. Porto Alegre, destaca Debus, terminou fevereiro com melhor desempenho, pois houve mais dias úteis. Além disso, os lojistas estão sentindo que o frio chegou mais cedo e já encomendam as coleções de outono-inverno. “O clima de melhora no comércio, quem sabe pode contagiar o cenário nacional”, compara o presidente da CDL POA.

No setor supermercadista, o fator renda pesa mais, e o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antonio Cesa Longo, pondera que os consumidores podem ficar mais cautelosos no ano. Sobre a pauta política, Longo avisa: “Não é só a reforma da Previdência de que precisamos, mas a tributária também”.

O industriário projeta um desfecho para a reforma até junho, o que poderia incentivar investimentos estrangeiros e nacionais. Outro problema, hoje, é a falta de financiamento para capital de giro das empresas, segundo Ribeiro. “Existem faixas para investimento em bens de capital, mas isso as indústrias não precisam com urgência”, reclama o presidente em exercício, citando a capacidade ociosa das fábricas.

O compasso de espera com leve otimismo também é visto na construção civil, que já sente movimentação de incorporadores adquirindo terrenos e tirando da gaveta projetos antigos. “Esperamos que a retomada venha timidamente já no segundo semestre, mas mais fortemente em 2020, 2021 e 2022”, argumenta o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon), Aquiles Dal Molin Júnior, que acrescenta que, embora não espere um crescimento enorme, projeta um ritmo “consistente e constante”. Dal Molin salienta que o aumento nos valores do Minha Casa, Minha Vida também pode ajudar na recuperação do setor.

*Dados: Jornal do Comércio

 

Data

14 março 2019

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