DIA 2 - CDL POA mostra os destaques do South Summit Brasil 2023 para as áreas de crédito, negócios e inovação - CDL POA

DIA 2 – CDL POA mostra os destaques do South Summit Brasil 2023 para as áreas de crédito, negócios e inovação

No segundo dia de cobertura do South Summit Brasil, evento global de inovação que conecta startups, empresas e investidores, a CDL POA traz conteúdos relevantes para a construção de um novo mindset de inovação para as empresas. A Entidade acredita que a realização deste evento mundial em Porto Alegre transforma e beneficia todo o ecossistema de empresas, traz benefícios reais para a sociedade e transforma a cidade em um lugar de inovação.

A equipe da CDL POA está presente no evento, nesta quinta-feira (30), cobrindo as principais palestras sobre varejo, crédito, inovação e novos modelos de negócios. Conheça algumas das apresentações acompanhadas pelo time:

Quando eficiência se iguala ao impacto 

Em um dos primeiros painéis do dia, Silvio da Silva, Diretor da UNITEC e CEO do Tecnosinos; Marcos Gurgel, Diretor Corporativo da Ventures e Open Innovation & Jet Skis no Ifood; Daniela Blanco, CEO da Sunthetics; e David Alonso, Managing Director LATAM  da Sastrify, destacam as ações de inovação em uma empresa como consequência de uma cultura organizacional orientada, que estimule as pessoas a pensarem diferente e inovarem, extraindo o que há de melhor delas. “Os projetos e iniciativas não podem ser colocados à frente das pessoas”, afirmam os especialistas. 

Ainda, evidenciam que colaboração e parceria são fundamentais para se alcançar um nível maior de eficiência e impacto positivo em todo o ecossistema. Marcos, traz o exemplo do Ifood: “criamos um projeto em parceria com empresas de crédito para que os parceiros do iFood possam comprar suas motos. Dessa forma, ampliamos nossa capilaridade, ajudamos quem trabalha com a gente e melhoramos nosso serviço”.

LGPD: sanções na ANDP e diferenciais de valor e mercado

No Workshop, Matheus Sturari, sócio na CMT Advogados, explica como as empresas precisam respeitar a lei e adequá-la efetivamente aos negócios. “O cumprimento à LGPD já não é mais um diferencial competitivo. É o mínimo que se espera de qualquer organização hoje ao se fazer negócios”, declara. Para construir uma estrutura apta e eficiente, ele explica que é preciso seguir três passos fundamentais, são eles: o mapeamento de todo processo de dados nas empresas, a avaliação dos pontos de adequação e melhoria e, por último, a criação de processos que tratem as informações com o cuidado que requer a lei. 

Fintechs desafiando titulares

No painel, Lucas Mussi, Vice-presidente da Warburg Pincus, Jonathan Whittle, Sócio-gerente da Quona Capital, Camila Vieira, LatAm Investor da QED Investors, e Ricardo Galho, CEO da 4all, conversam como o Brasil tem características importantes para o mercado de fintechs. Os especialistas elencam a penetração das empresas, o serviço bancário qualificado e o grande número de players como algumas delas. Esse cenário propício, fomentado pelo Open Finance, permite a criação de serviços personalizados que ajudam o consumidor. 

Camila afirma que “a Warren, por exemplo, decidiu explorar um nicho interessante no mercado de investimentos, que para os bancos era só mais um serviço no seu portfólio. E talvez esse seja o caminho escalonável, criar soluções para as necessidades não supridas dos consumidores”. Esse aquecimento e diversidade no mercado de fintechs também colabora para um ambiente mais colaborativo com grandes bancos, que buscam parcerias para suprir essas necessidades específicas dos consumidores que, dentro do enorme portfólio, não poderiam ser desenvolvidos. 

Construindo plataformas de negócios: a próxima fronteira da transformação digital

No debate, Bruno Stefani, Diretor Global de Inovação da AB InBEV, e Tássia Skolaude, CMO da Meta, decorrem como as plataformas permitem que as empresas sejam mais escaláveis, eficientes e que consigam ampliar a geração de novos negócios. Para eles, o maior erro das empresas é não estar aberto à inovação e às transformações digitais do mundo dos negócios, é preciso investir na mudança de cultura para que startups e parceiros ajudem a potencializar esse processo de crescimento. 

Bruno ressalta que entender esta jornada é fundamental para construir negócios: “empresas não morrem por fazer algo errado, mas, sim, porque fazer apenas o básico”. Mas afinal, todas empresas podem ser uma plataforma de negócios? Eles debatem que é fundamental uma cultura direcionada para esse movimento de qualquer forma, toda empresa deveria entender se pode criar sua própria plataforma ou orbitar a plataforma de alguém.

Transformação bancária: além da prática bancária

No keynote, Jean Martinelli, Gerente Executivo do Banco do Brasil, fala do movimento de transformação dos bancos tradicionais – antes protagonistas apenas de serviços de empréstimo e pagamento, para se tornarem cada vez mais integrados no dia a dia das pessoas. Jean destaca: “o sistema bancário brasileiro avançou do que chamo de Banco 2.0 – em que as instituições eram os maiores detentores de dados, mas não faziam nada com essa informação – para o Banco 4.0 – um ecossistema completo, com apps próprios, focados em conveniência, trazendo serviços antes não vinculados à prática bancária e oferecendo experiência única e integrada em todos os canais de contato com os clientes”. 

Todo banco possui potencial para ser um ecossistema, entregando valor para os seus correntistas com ofertas mais completas e personalizadas, basta estar atento a esse papel da tecnologia nos processos, em especial o uso da inteligência artificial, blockchain e tecnologias móveis.

Fazendo os dados seu principal ativo

No painel, Guga Schifino, Diretor da Linx Stone Co | FFX, Leonardo de Assis Santos, Sócio da Cardan Consultoria, Cássio Ramos, Fundador da Lemon Go – Inteligência de Dados, e Caetano Roberti, Cofundador da PraxAnalytics, explicam como os dados podem ajudar na retenção de clientes e melhoramento de soluções. Nos negócios não há espaço para dúvidas, é preciso ter clareza e tomar decisões assertivas baseadas em fontes confiáveis. 

Porém, as empresas precisam ter em mente que não é possível analisar tudo. Leonardo afirma que “é preciso pensar estrategicamente e saber o que vai te fazer ganhar mercado e crescer. Para isso, precisamos fazer as perguntas corretas e investir em análises robustas, nos relacionando com os dados de uma forma que agregue valor para a nossa empresa”. Em geral, o que se deve procurar nos dados são respostas para o que nossos clientes buscam e como as empresas são capazes de solucionar problemas. A resposta para crescer está com os consumidores, e eles vão nos responder por meio dos dados.

Entendo a relação entre empresas e fintechs

No painel, Ricardo Galho, CEO da 4all, João Gianvecchio, Gerente de Inovação do Banco BV, Eduardo Abreu, VP de novos negócios da Visa do Brasil, Juan Fantoni, Cofundador e CCO da Pomelo, e Pedro Saliba, Head | Ventura Capital do Brasil, debatem como o Open Innovation e Open Finance estão revolucionando o mercado financeiro. Essa colaboração entre empresas, a flexibilidade na regulação e a ascensão das fintechs têm acelerado esse aquecimento no mercado. 

Bancos e fintechs já compreenderam que para continuar a crescer rapidamente é preciso estar aberto ao mercado, tanto para solucionar problemas ou ter acesso a capitais. Pedro ressalta que o Banco do Brasil já realiza esse movimento com fintechs: “buscamos fintechs e startups que nos ajudem a agregar valor na nossa relação com os clientes. Queremos ser cada vez mais um facilitador na vida deles, com soluções mais assertivas e personalizadas. E para isso é necessário olhar para o mercado”.

Novas Tendências de Pagamentos: serviços do comércio

No painel, Ralf Germer, CEO e Cofundador da PagBrasil, Daniel Oliveira, Diretor Geral da paySmart/Evertec, e Gabriel Migowski, CEO RappiPay, destacam que os meios de pagamento são o ponto de atrito no processo de compra, especialmente no meio digital. Parte considerável dos abandonos do carrinho de compras se deve ao fato dos consumidores não se sentirem à vontade com as opções oferecidas pelas empresas. Para os especialistas, é importante que as marcas ofereçam uma gama diversa de possibilidades para não perderem a venda. 

Mas o que o consumidor quer, sobretudo? Segurança. ‘Há espaço para avançar em tecnologias antifraude, porque é uma preocupação real do consumidor brasileiro’, afirma Gabriel Migowski. Há um mercado grande a ser explorado para a criação de tecnologias que garantam segurança nas transações e soluções antifraude. Em se tratando de meio de pagamento, o PIX continua sendo a sensação não só pelas estatísticas de uso, mas pelo seu potencial de crescimento. 

 

Data

30 março 2023

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