Copa dá ar cosmopolita à Capital - CDL POA

Copa dá ar cosmopolita à Capital

Além dos ganhos à economia, Porto Alegre soma experiência em eventos globais e exibe sua imagem para o mundo
Aos poucos a Copa do Mundo mostra a sua cara, deixa boas marcas e já se consolidou como evento global marcante em Porto Alegre. A presença de estrangeiros devolveu, em vários espaços da cidade, o ar cosmopolita do, por exemplo, Fórum Social Mundial de 2005, quando estimou-se a presença de mais de 150 mil turistas. Independentemente dos ganhos à economia, com o evento de 16 dias e cinco jogos, o presidente do Sindicato da Hotelaria e Gastronomia (Sindpoa), Henry Starosta Chmelnitsky, acha importante ressaltar outros legados. São os ganhos de experiência, aprendizado, relacionamento e inteligência. Chmelnitsky não se inclui entre os admiradores da Fifa, mas conclui: “Ela foi muito criticada, porém nos deu uma aula de que é possível ter organização e segurança com mais de 60 mil pessoas”.Holandeses, australianos, franceses, sul-coreanos, hondurenhos, argelinos, argenti-: nos e nigerianos, entre outras nacionalidades, foram bem recebidos e tratados com hospitalidade, carinho e civilidade, lembra. “Vídeos — eu vi um de holandeses sobre Porto Alegre —, estão rodando o mundo, mostrando tudo isso, em resolução de alto astral a nosso favor”, diz Chmelnitsky. Há ainda heranças de obras importantes e da profissionalização de pessoas e serviços.
Quatro áreas têm se destacado no mapa dos ganhos proporcionados pelo turismo estrangeiro: Mercado Público-Chalé da Praça XV de Novembro, Cidade Baixa, Acampamento Extraordinário da Copa e Padre Chagas. Esses são locais onde a gastronomia e o consumo de bebidas estão concentrados.

Para o comércio lojista, o desempenho da Copa ainda não está fechado. No primeiro jogo, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) projetou R$ 18 milhões — as vendas fecharam em R$ 8 milhões. No segundo e terceiro jogos, o cenário melhorou. O fatura-mento foi de R$ 17 milhões em cada dia, registra o presidente da CDL, Gustavo Schifino. No confronto Argentina x Nigéria, as vendas chegaram a R$ 22 milhões, de R$ 24 milhões esperados. “A prioridade de consumo dos visitantes, predominantemente homens, se divide entre artigos esportivos, suvenires, mantas, luvas e gorros”, exemplifica Schifino. Na média, o turista tem ficado entre dois e três dias na capital gaúcha.

Setor de Hotelaria comemora

Não há motivos para o setor da hotelaria de Porto Alegre reclamar dos ganhos recebidos, até agora, da Copa do Mundo. Quem garante é o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Carlos Henrique Schmidt. Os cem hotéis da cidade oferecem 10 mil apartamentos. A ocupação média é de 70%, mas no jogo Holanda x Austrália o índice foi de 95%. Terça e quarta passadas, com a partida entre Argentina e Nigéria, a taxa chegou aos 100%. Sem Copa, a ocupação fica nos 60%.

Data

29 junho 2014

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