Como calcular a necessidade de capital de giro na sua empresa?
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FEVEREIRO, 2021
Notícias
O capital de giro (CG) de uma empresa é definido pela fórmula: CG = AC – PC. Ou seja, o Ativo circulante (aplicações financeiras, as contas a receber, as contas bancárias, etc.) menos o Passivo Circulante (definido pelas contas a pagar, fornecedores, empréstimos, entre outros).
Assim, pode-se entender que os recursos que arcam com a despesas de custo fixo da empresa, que definem o capital de giro, dependem do controle e do conhecimento das despesas. Administrar o capital de giro é avaliar o momento e os reflexos constituídos por tomadas de decisões na gestão do negócio.
Parece simples, mas se sabe que a administração e o varejo estão nos detalhes e, para que a operação matemática funcione na vida real, são necessários diversos cuidados. O primeiro deles é o olho na inadimplência.
Uma operação de crédito segura deve atentar para o pagador e, também, para o risco do caixa da empresa. Outro fator importante é o cuidado com a documentação financeira, em que todos os processos devem estar devidamente registrados, para que assim os cálculos reflitam a realidade. Já a renegociação de dívidas, quando existirem, deve requerer um longo prazo para quitação, deste modo, poderá equilibrar o fluxo de caixa.
Portanto, o controle do tempo entre pagamento de fornecedores e recebimento dos valores das vendas deve estar na ponta do lápis. E, finalmente, uma política de redução de despesas e custos deve estar sempre atualizada.
Independentemente de um negócio estar ou não gerando lucro, as contas devem ser quitadas e estes recursos devem estar previstos no capital de giro. Deste modo, está garantida a existência da empresa, especialmente quando se está aguardando o retorno do investimento no negócio.
O capital de giro deve ser capaz de suportar um período de baixas vendas ou segurar o caixa enquanto os valores das vendas a prazo não forem creditados.