CDL Porto Alegre realiza Live diretamente da NRF 2023, em Nova York - CDL POA

CDL Porto Alegre realiza Live diretamente da NRF 2023, em Nova York

No dia 17 de janeiro, a CDL POA realizou uma Live com a equipe da Entidade que acompanhou a 113ª edição  da NRF Big Retail Show, maior feira do varejo mundial. O time foi composto pelo presidente, Irio Piva, os vice-presidentes Octávio Scheibe, José Roberto Resende e Sérgio Galbinski, o superintendente Maico Renner, o economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank, e o gestor de Marketing e Inovação, Rafael Guerra, que fez a condução do evento online.

Saiba quais foram as primeiras percepções e insights da comitiva da CDL POA, que podem ser implementadas nos negócios locais:

Presidente Irio Piva

Esta foi uma NRF excepcional! Nós já participamos de várias edições e esta foi completamente diferenciada, em função do momento que nós vivemos, mas, também, dos temas que foram tratados. Começamos com as visitas técnicas, que são sempre enriquecedoras porque mostram a vida real do varejo de NY, capital do mundo quando se trata de varejo. Podemos perceber, uma das melhores notícias, principalmente para quem é um pequeno varejista de POA ou do RS, o quanto se está valorizando o varejo local. Talvez esta tenha sido uma das principais notícias aqui nesta edição da NRF. Isso é muito bom, porque vamos chegar em Porto Alegre e já ajudar os lojistas a colocarem em prática muitos aspectos dentro do seu negócio. Estamos levando vivências práticas e, em especial, com essa nova tendência voltada para o consumidor híbrido, que não quer se deslocar, prefere ficar mais próximo de casa e comprar na sua região. E, incrivelmente, a gente percebeu que os consumidores, mesmo os que estão comprando de maneira online, preferem comprar próximo de casa, é uma grande notícia de tendência. A tecnologia está a serviço do humano e volta a valorizar as pessoas. Os avanços digitais que aconteceram durante a Covid vão permanecer, toda crise gera uma série de oportunidades e foram criados avanços que estarão conosco.

Dica: Entender a nossa vizinhança, a nossa comunidade e entender como ele pensa. Tentar atender essa expectativa é vital.

Superintendente Maico Renner

A gente sai daqui muito impactado, de maneira positiva. o evento surpreendeu bastante e traz novas tendências para esse cenário complexo que o varejo vive atualmente. Em um cenário de inflação e de aumento das taxas de juros, em que o consumidor perdeu um pouco do seu poder de renda e confiança, isso traz um cenário muito complexo. Um dos takeaway da NRF é olhar para dentro de casa e fazer o simples bem feito, olhar para a eficiência operacional, margem, caixa, para que seu negócio possa ser competitivo em 2023. Pela frente, vemos cenários de policrises impulsionadas pela guerra na Ucrânia e muitos outros aspectos que têm interferido na gestão dos negócios.

‘Os impactos da sustentabilidade no varejo’ é um tema abordado há muito tempo e está cada vez mais latente. É importante olhar para esta agenda de forma genuína, que a empresa de fato acredite nisso. Não faz sentido nenhum ter num negócio que não olhe para o bem do planeta, da sustentabilidade e para o bem-estar das pessoas. Ouvi em uma palestra que ‘a natureza precisa ter uma cadeira no conselho das empresas’. As novas gerações olham muito para esse tema, uma geração que não é tão capitalista e que quer, sim, um mundo melhor para todos, isso precisa estar na agenda de todas as empresas.

Dica: Priorizar a gestão operacional para manter o seu negócio competitivo.

Vice-presidente Sérgio Galbinski

Nesta edição, a NRF não foi uma feira focada no digital, falou muito sobre as pessoas, ecologia, economia da energia e uma frase muito importante que aprendemos foi ‘retailment’, uma mistura de varejo com entretenimento. Depois da Covid, muitas pessoas ficaram trabalhando em casa, as lojas devem se tornar uma embaixada da marca. Um local onde a pessoa vai assistir um workshop sobre os produtos, se for uma loja que tenha produtos que as crianças possam brincar, aprender usufruir ou aprender como usar melhor. Se for de material de construção, workshops explicando como utilizar furadeira, serra, por exemplo. Fazer um momento agradável para que a pessoa aproveite e, talvez, comprar presencialmente ou no digital. As lojas não são mais somente um local de venda, mas de entretenimento.

Dica: Cada varejista terá que olhar o tipo de produto que vende e entender que tipo de experiências pode propiciar em seus espaços.

 Vice-presidente Octávio Scheibe

O tema ‘eficiência operacional’ é bastante amplo e, especificamente, no que diz respeito às pessoas, elas estão no centro da discussão para se atingir este objetivo. O grande desafio hoje, dentro deste cenário desafiante, em função de muitas crises no mundo, é como fazer para atrair e motivar os recursos que as empresas precisam para atingir seus objetivos e a eficiência operacional. Muitas respostas colocam as pessoas no centro disso. Treinamento, orgulho de pertencer, valores de sustentabilidade. É importante saber qual o papel da empresa em relação ao clima ou que ela faz para tornar o mundo em um lugar melhor. Se falou em como a empresa interage com a comunidade, que tipo de contribuição foi feita.

Dica: na hora de buscar as pessoas para fazer parte da sua organização, é preciso agir com uma transparência muito grande, mostrando quais são os princípios, os valores da empresa. É essencial que haja um alinhamento desses valores.

Economista-chefe Oscar Frank

Eu tinha muita curiosidade para verificar como as grandes marcas estavam entendendo e prevendo o que seria o ano de 2023, com este cenário conturbado. Isso está no radar das empresas, é interessante observar, mas não impedirá essas grandes empresas de aproveitar boas oportunidades, então essa é uma questão bastante relevante. Do ponto de vista econômico, as empresas entendem que o consumidor será o responsável por mostrar as ferramentas para superar o momento. Isso envolve personalização, experiência de compra e como será esta jornada ao longo do tempo. Também dependerá de como as marcas conseguem, de fato, se adaptar de maneira rápida e assertiva às mudanças nas preferências do consumidor. Além disso, o senso de comunidade, como as marcas se inserem dentro das respectivas sociedades para participarem efetivamente. Maximizar lucros, gerar empregos, mas relevantes assim como ela pode ir além oferecer produtos e oferecer soluções se inserindo dentro desta comunidade, com intuito de vender mais.

Sobre a inflação que aparece nos Estados Unidos, diferentemente do Brasil, é um problema que pouco acomete os países desenvolvidos. Uma questão colocada pelo economista-chefe da Deloitte é que a inflação está moderando, um aspecto relevante. Em muitos casos, a inflação faz com que o consumidor se torne naturalmente mais seletivo, mesmo com o aquecimento no mercado de trabalho americano, não tem produzido ganhos reais de salários. Isso faz com que o consumidor seja muito mais seletivo buscando oportunidades pontuais para fazer esse dinheiro render mais, algo que o consumidor brasileiro já está mais habituado.

Dica: Inflação nos países desenvolvidos deve moderar em 2023. A solução para superar a crise está na compreensão das necessidades dos consumidores. 

Vice-presidente José Roberto Resende

Aprendi coisas incríveis e novos conceitos nesta edição da NRF. Não tendo tendências complexas para o futuro, o varejo voltou ao básico do fazer bem feito. No momento que você gera experiência no consumidor, você faz com que ele vá comprando devagar, fique exposto aos produtos e as marcas. Nós visitamos, por exemplo, a loja pop-up (temporária) da marca de sapatos Ugg. Essas lojas, normalmente, são compostas apenas de móveis, gôndolas e produtos. Mas esta apostou em sofás, lounges e café. Este é o conceito de compra devagar. A compra lenta é mais agradável, saboreando a experiência.

Eu vi um conceito que mudou minha cabeça, que é o conceito de ‘policrise’. Estamos vivendo hoje várias crises, covid, guerra na Ucrânia, a crise da radicalização política, ambiental, todas simultaneamente. Então, neste cenário, a cabeça do consumidor fica mais intolerante, ele fica mais nervoso, pessimista e mais radical. Neste momento, a proposta é ser o contrário da ‘policrise’ e focar na ‘polioportunidade’ e oferecer carinho, afetividade. Ir direto ao coração e não ao bolso do consumidor. Quando você ganha o coração do consumidor, ele é seu pelo resto da vida

Sobre equipe, quem é mais importante, a equipe ou o cliente? Na minha visão, a equipe é o mais importante porque é ela que leva a sua proposta para o cliente. Hoje, temos que pensar, porque esse profissional vai trabalhar na minha loja e não na loja do concorrente. Esse engajamento com a equipe é a base. Não existe empresa de sucesso com equipe infeliz.

Dica: Ofereça afetividade, palavras amigas, mensagens para cima, positivas, isso muda a relação com o cliente.

 
 

 
 
 
 
 
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Data

19 janeiro 2023

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