CDL POA: Reunião de diretoria discute cenários econômicos para Brasil e RS - CDL POA

CDL POA: Reunião de diretoria discute cenários econômicos para Brasil e RS

O economista-chefe da CDL POA, Oscar Frank, contextualizou o cenário econômico do Brasil e do Rio Grande do Sul durante a reunião de diretoria da Entidade nesta segunda-feira (10/02). Durante o encontro, conduzido pela vice-presidente Nilva Bellenzier, também foi apresentada a 28ª edição do Liquida Porto Alegre. “O Liquida é a primeira conversa do ano que temos com nossos públicos, pois tem a camada dos lojistas e a camada dos consumidores”, destaca Carlos Frederico Schmaedecke, vice-presidente de Relações Políticas e Institucionais e coordenador da promoção mais longeva do Brasil.

Entre os assuntos detalhados por Oscar Frank, estiveram a taxa de câmbio no Brasil; Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15); taxa Selic; PIB e os primeiros indicadores de 2025 relativos à confiança na economia. Especificamente sobre a inflação, o economista lembrou que 2024 terminou com 4,83% e 2025, considerando até o dia 05 deste mês, bateu nos 5,58% – sendo que a meta é de 3%. “Quanto ao PIB, o prognóstico é de finalizar 2025 com 2,2%, contudo poderemos ter recessão nos últimos dois trimestres, com registros de 0,2%”, ponderou Oscar Frank. Em 2024, o PIB alcançou 3,5%.

Para o Rio Grande do Sul, a estimativa do PIB é de 4% em 2024. “Isso porque partimos de uma base de comparação reprimida – as estiagens em 2022 e 2023 fizeram o PIB gaúcho ficar abaixo da média nacional –, houve recursos para o enfrentamento das enchentes e a consequente retomada do fluxo de transações e tivemos a preservação da safra, pois boa parte da colheita havia sido feita antes da crise climática de maio de 2024”, explicou o economista-chefe.

Sobre o comércio, as perspectivas variam um pouco se for considerado o varejo dependente de renda ou o varejo dependente de crédito conforme detalha Oscar: “O primeiro é um desafio, no entanto o mercado de trabalho aquecido e a atuação do governo federal estimulam a demanda agregada. Já em relação ao segundo, é necessária cautela por conta da continuidade do ciclo de elevação da taxa Selic”.

Data

10 fevereiro 2025

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