Como tornar a cobrança mais assertiva, individualizada e eficaz?
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JULHO, 2021
Notícias
Nos últimos tempos, com o encolhimento da economia, as empresas vêm enfrentando novos desafios na área de cobrança. Com o alto nível de desemprego, 8% da população economicamente ativa no Rio Grande do Sul (IBGE), e da redução de renda, cobrar uma dívida tornou-se também uma preocupação social. Os setores de cobrança, próprios ou terceirizados, se deparam com situações complicadas, nas quais insistir pode provocar um rompimento definitivo entre o cliente e a marca.
O que sustenta um negócio é o relacionamento duradouro e a confiança. Olhar somente para os números, sem considerar o lado humano, é um engano. Para cobrar de um modo mais eficaz, as empresas precisam considerar muitos outros aspectos, além da dívida. Conhecer o tipo de devedor é o primeiro passo. É imprescindível procurar saber se ele é da categoria que atrasa e paga assim que recebe; ou aquele que se endivida muito além de sua capacidade de pagamento; se perdeu o emprego; ou, ainda, se age de má fé e utiliza o sistema de crédito sem intensão de pagar.
Para ajudar nessa tarefa, os lojistas têm utilizado a gestão de informações de grandes bancos de dados para traçar um perfil mais completo do seu cliente. A inteligência de dados para a recuperação de crédito se converte em grande trunfo das empresas na pandemia. A tecnologia auxilia os setores de cobrança a classificarem seus devedores e escolherem as maneiras e os tempos mais apropriados para reivindicar. Por exemplo, uma pessoa que acabou de perder o emprego terá que escolher quais contas quitar no mês, esta informação é vital para auxiliá-la encontrar uma solução, a partir de uma negociação mais justa.
O aperfeiçoamento dos setores de cobrança não significa perda financeira, pelo contrário. A compreensão entre todos os seres que vivem e interagem em um mesmo ambiente é essencial para viver e prosperar, o mesmo vale para os negócios e para a vida. A informação, usada com inteligência, marca o sucesso de uma economia estável, equilibrada e autossuficiente para empresas e consumidores, especialmente em um momento de retomada.