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Entidades lançam campanha Reage RS

Com as vendas e a confiança do consumidor despencando no Rio Grande do Sul, nove entidades lançaram, nesta quinta-feira, a campanha Reage RS que pede à sociedade para não dar “voz e vez ao medo”. O objetivo é ajudar na superação do clima de insegurança que se instaurou no Estado, principalmente nos últimos dois meses, devido ao parcelamento de salários e paralisações do funcionalismo público. E, se possível, estimular a retomada da economia gaúcha.
No mês passado, o índice que mede a intenção de consumo das famílias gaúchas atingiu o patamar mais baixo desde 2011, quando a pesquisa começou a ser realizada. As projeções também indicam recuo de 8,69% nas compras das famílias em setembro no acumulado de 12 meses. O presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV), Vilson Noer, estima que o Estado tenha perdido mais de R$ 1 bilhão em vendas nos últimas dois meses.
– As pessoas acham que estão na Medellín da década de 80. Na prática, não é isso. Se a gente não reagir, vai ocorrer uma agudização importante no desemprego e na queda de receita, e aí não haverá aumento de imposto capaz de resolver a situação – alerta o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL),Gustavo Schifino, fazendo uma referência à cidade colombiana que ficou famosa pelo cartel de drogas liderado pelo traficante Pablo Escobar.
Segundo Schifino, pessoas deixaram de circular pelas ruas da Capital e Região Metropolitana e, consequentemente, de consumir nos últimos meses em decorrência da sensação de insegurança, reforçada por boatos sobre assaltos e arrastões que circularam nas redes sociais. Por isso, no início desta semana, representantes das entidades solicitaram ao Piratini o aumento no policiamento ostensivo e, também, que os salários do funcionalismo sejam pago em dia.
– Hoje, a população está com medo e não sai à rua. Não saindo à rua, não consome, os negócios não evoluem e o Estado não progride. Precisamos mudar isso. Nós, como cidadãos, precisamos reagir e não nos entregar à insegurança – afirma Paulo Kruse, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas).
Com a ação, as entidades também esperam incentivar o governo do Estado a adotar uma postura mais propositiva. Presidente do Sindicato da Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), Henry Chmelnistky espera que o Piratini, depois de conseguir aprovar o aumento do ICMS, “se manifeste de maneira mais saudável”.
A campanha, que ganhou o nome de Reage RS, é promovida por AGV, CDL Porto Alegre, Sindha, Sindilojas, Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e TV (Agert), Associação Riograndense de Propaganda (ARP), federações do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio) e das Associações Comerciais e de Serviços do Estado (Federasul) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS). Consumo | Create infographics

Data

02 outubro 2015

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