O compartilhamento veio para ficar - CDL POA

O compartilhamento veio para ficar

Emprestar, trocar, alugar. Todos os dias surgem, no Brasil e no mundo, novos formatos e serviços de compartilhamento em diferentes segmentos. Em Porto Alegre, o Nós Coworking oferece espaço compartilhado de trabalho, onde também acontecem palestras e cursos das mais diferentes áreas. Também na capital gaúcha, a Arte a Parte é uma loja colaborativa voltada para artesãos, estilistas e designers que não possuem local para expor e vender seus produtos.
“O compartilhamento veio para ficar e influenciar comportamentos, não adianta resistir”, afirma Beth Furtado, sócia-diretora da Alia, consultoria especializada em marketing. A empresária esteve em Porto Alegre, na semana passada, palestrando no Zoom, evento da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA) que, nesta edição, teve como tema “O varejo na era do compartilhamento”.
Beth trouxe como exemplo a loja colaborativa Endossa, de São Paulo, na qual qualquer pessoa pode vender, basta criar uma marca e se cadastrar. “Há uma lista de espera de cerca de seis meses, a procura é grande.” Outro exemplo dado por Beth é a norte-americana Airbnb, que oferece serviço on-line para as pessoas anunciarem e reservarem acomodações em qualquer parte do globo. Pode-se alugar um apartamento ou apenas um quarto, por exemplo.
Conforme a empresária, compartilhar é a nova forma de comprar. As pessoas compartilham por conveniência, melhores preços, qualidade do produto ou serviço e estilo de vida saudável. “Acesso é mais importante que propriedade”, diz.
Também participou do encontro Lorrana Scarpioni, criadora do Bliive, rede social para a troca de tempo criada no final de 2012. A startup já contabiliza mais de 100 mil usuários orgânicos, está presente em 148 países e tem mais de 90 mil horas de experiência.
“Criei a Bliive para conectar pessoas do mundo todo com algo em comum, o tempo”, diz a empreendedora de 25 anos, nascida em Salvador e criada no Paraná. Ela explica que o sistema consiste em usar o tempo como moeda. “Muitas vezes você não tem acesso a muitas coisas porque não tem o papel (dinheiro).”

Sugestões para compartilhar no varejo, segundo Beth furtado:
Faça parcerias com outros varejistas;
Aposte em plataformas colaborativas;
Pertença a comunidades
Pense no coletivo
Valorize a transparência
Inspire-se em outros setores

Conceitos de compartilhamento, conforme Lorrana:
Ver o valor além do dinheiro. Viver mais coisas de maneira mais inteligente e com mais economia;
Entender o poder da multidão. Muitas vezes a resposta está compartilhada.
Valorizar a construção coletiva, validar ideias com outras pessoas de outros setores, entender o valor da diversidade.
Repensar as formas de consumo, como se transportam os produtos, como se faz a comunicação.

Data

28 setembro 2015

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