Dia dos Pais deve reverter prejuízos de varejistas - CDL POA

Dia dos Pais deve reverter prejuízos de varejistas

Na expectativa de confirmação dos resultados da pesquisa de intenção de consumo do Dia dos Pais, elaborada pelo Sindilojas Porto Alegre e pela CDL POA, lojistas do segmento de vestuário apostam suas fichas nas vendas para a data. A pesquisa indicou que roupas e calçados são os itens preferidos de compra para a data. De olho nisso, os empresários do segmento esperam incrementar os negócios e recuperar perdas dos últimos meses.

Na Confraria Masculina do Rua do Praia Shopping, o proprietário, Carlos Frederico Schmaedecke, mantém a expectativa de um aumento de 10% em relação ao Dia dos Pais do ano passado. “Existia uma demanda reprimida por causa da Copa do Mundo. Além disso, a segunda quinzena de julho foi com temperaturas mais altas. O retorno do frio também deve ajudar nas vendas”, estima. Já Domingos De Luca, proprietário da Camisaria Itália, no Centro da Capital, acredita que o maior volume de procura por presentes deve ser na segunda parte da semana.

O lojista espera um aumento entre 10% e 12% na comercialização. “Sempre o movimento é maior de última hora. E se o frio colaborar, vai ajudar no nosso faturamento, pois é um vestuário de maior valor”, salienta. Segundo a pesquisa do Sindilojas e CDL, o Dia dos Pais para o comércio de Porto Alegre deve ter crescimento de pelo menos 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Isto representará que pelo menos R$ 52 milhões devem ser injetados na economia com a compra de presentes para a data.

Conforme o vice-presidente do Sindilojas, Arcione Piva, a data será uma grande oportunidade de incremento nas vendas que foram perdidas ao longo do período dos jogos da Copa do Mundo. “Esperamos que estes números se consolidem, pois o período do Mundial não foi favorável para o setor”, revela. De acordo com o dirigente, o valor médio dos presentes, segundo a intenção de compra dos consumidores, deverá ficar em torno de R$ 130,00. Sobre o item preferido dos consumidores, roupas e calçados ainda estão em vantagem, com 26% e 22% respectivamente. “Quemvai presentear também colocou o vestuário em primeiro lugar no índice pesquisado, com 51% da preferência”, destaca Piva.

Para o presidente da CDL Poa, Gustavo Schifino, a escolha deste item reflete o período do ano no qual são frequentes as liquidações neste setor. “Além disso, estamos no período de inverno e as roupas acabam virando a principal opção tanto para quem vai dar o presente quanto para quem quer ser presenteado”, afirma. Schifino salienta que, devido às vendas abaixo da expectativa no mês de julho, houve elevação do estoque de produtos. Este fator fez com que os preços fossem pressionados para baixo. Outros dados do levantamento feito pelas entidades do varejo apontam que 59,2%, a maioria dos entrevistados, deve realizar o pagamento das compras à vista em dinheiro, enquanto 20,8% tem o cartão de crédito como preferência e 8,7% prefere o cartão de débito à vista (8,7%). Sobre o período de compra do presente, a semana anterior ao dia dos pais e a véspera foram os mais citados, com 47% e 23,4% da preferência dos consumidores.

Atividade do comércio registra alta de 3,5% em julho

O movimento dos consumidores nas lojas do País subiu 3,5% em julho na comparação com junho, descontados os efeitos sazonais, informou a Serasa Experian. Ante julho do ano passado, foi registrada alta de 6,2%. A instituição apurou, por meio do Indicador de Atividade do Comércio, que, no acumulado do ano até julho, o movimento dos consumidores no comércio cresceu 3,9%emrelação ao mesmo período de 2013. A expansão registrada em julho ante junho praticamente compensa a queda mensal de 3,2% observada nomês imediatamente anterior, observaram os economistas da Serasa.

Em junho, o movimento foi prejudicado pelos feriados e paralisações emmeioaos jogos da Copa doMundo. O crescimento no movimento foi mais expressivo nos segmentos de tecidos, vestuário, calçados e acessórios. Esse grupo registrou alta de 9,4% no crescimento em julho ante junho. O único segmento a registrar queda no movimento foi o de material de construção, comrecuo de 2,3%.

Data

07 agosto 2014

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