Quatro áreas têm se destacado no mapa dos ganhos proporcionados pelo turismo estrangeiro: Mercado Público-Chalé da Praça XV de Novembro, Cidade Baixa, Acampamento Extraordinário da Copa e Padre Chagas. Esses são locais onde a gastronomia e o consumo de bebidas estão concentrados.
Para o comércio lojista, o desempenho da Copa ainda não está fechado. No primeiro jogo, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) projetou R$ 18 milhões — as vendas fecharam em R$ 8 milhões. No segundo e terceiro jogos, o cenário melhorou. O fatura-mento foi de R$ 17 milhões em cada dia, registra o presidente da CDL, Gustavo Schifino. No confronto Argentina x Nigéria, as vendas chegaram a R$ 22 milhões, de R$ 24 milhões esperados. “A prioridade de consumo dos visitantes, predominantemente homens, se divide entre artigos esportivos, suvenires, mantas, luvas e gorros”, exemplifica Schifino. Na média, o turista tem ficado entre dois e três dias na capital gaúcha.
Setor de Hotelaria comemora
Não há motivos para o setor da hotelaria de Porto Alegre reclamar dos ganhos recebidos, até agora, da Copa do Mundo. Quem garante é o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, Carlos Henrique Schmidt. Os cem hotéis da cidade oferecem 10 mil apartamentos. A ocupação média é de 70%, mas no jogo Holanda x Austrália o índice foi de 95%. Terça e quarta passadas, com a partida entre Argentina e Nigéria, a taxa chegou aos 100%. Sem Copa, a ocupação fica nos 60%.