Dia dos Namorados não resiste a jogos da Copa - CDL POA

Dia dos Namorados não resiste a jogos da Copa

As vendas no varejo na semana que antecede o Dia dos Namorados (de 6 a 12 de junho) cresceram 0,5% na comparação com a mesma semana do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio – Dia dos Namorados 2014. Esse foi o resultado mais fraco do varejo para a data comemorativa desde o ano de 2009. Apesar da tendência de desaceleração, o incremento nas vendas foi mais expressivo em 2010 (10,9%), 2011 (8,6%), 2012 (5,2%), 2013 (4,4%). Em 2009, houve queda de 1,7%. De acordo com a Serasa, somente no final de semana antes do dia 12 (de 6 a 8 de junho), as vendas subiram 1% em relação ao fim de semana equivalente de 2013.Na capital paulista, o movimento foi contrário. Houve retração de 0,6% nas vendas durante a semana e de 1,7% durante o final de semana. Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, um dos fatores que influenciaram negativamente o setor foi a coincidência da data com a abertura da Copa do Mundo. Além disso, dizem, o fraco desempenho das vendas dos Dias dos Namorados em 2014 reflete também o encarecimento do crédito, o baixo grau de confiança dos brasileiros e a inflação em patamar elevado, o que reduz o poder de compra dos consumidores.

Já a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que as vendas no comércio na semana anterior ao Dia dos Namorados caíram 8,63% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados divulgados pela entidade confirmam que esse foi o pior resultado para a data nos últimos cinco anos. Em 2013, o movimento do comércio no período cresceu 7,7% em relação ao ano anterior. O indicador é extraído do banco de dados do SPC Brasil. A forte queda surpreendeu até mesmo os lojistas mais pessimistas, que já esperavam um desempenho fraco.

“O comércio já tinha sofrido com resultados historicamente ruins neste ano com as vendas da Páscoa e do Dia das Mães, mas uma queda tão expressiva, de 8,63%, era algo que não estava nas nossas expectativas”, disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, por meio de nota divulgada pela entidade. A avaliação de Pellizzaro é de que o atual cenário de aperto monetário e de inflação alta tem prejudicado as vendas a prazo.

“Além de todo esse contexto econômico, a abertura da Copa no dia 12 concorreu com o Dia dos Namorados e, de certa forma, contribuiu para essa queda. É natural que haja um redirecionamento de gastos, ou seja, parte do que ia ser investido no presente e nos encontros românticos foi gasto com comemorações em grupo para a Copa”, avalia o presidente da CNDL. Segundo a CNDL, o Dia dos Namorados é a terceira data mais lucrativa para o comércio, perdendo apenas para o Natal e o Dia das Mães.

Na Capital, faturamento ficou abaixo do esperado

O comércio de Porto Alegre faturou R$ 69 milhões com as vendas de Dia dos Namorados, incremento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, abaixo do esperado pelos empresários do setor. O levantamento realizado pela CDL Porto Alegre e Sindilojas Porto Alegre mostra que as vendas foram prejudicadas pela redução no horário de funcionamento das lojas em virtude da coincidência da data com o início da Copa do Mundo.

“O desempenho abaixo do esperado foi causado pelo fechamento das lojas no horário do jogo do Brasil, desviando as atenções da data em virtude da Copa”, comentou o presidente da CDL Porto Alegre, Gustavo Schifino. Para o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, o resultado não reflete a expectativa inicial para o Dia dos Namorados. “Apesar do preparo do comércio, a Copa do Mundo atraiu as atenções e expectativas do consumidor”, afirmou.

Inadimplentes têm entre 21 e 40 anos

A faixa etária de 21 a 40 anos concentra o maior percentual de inadimplentes, com 4,67% do total tendo algum cheque devolvido em maio, segundo dados da Telecheque. De acordo com o diretor de crédito e risco da instituição, Walter Alfieri, “os jovens que constituem a geração Y querem novidades tecnológicas, são ambiciosos e buscam através dos bens se destacar e dizer quem são”. Essas características, segundo ele, os levam a consumir produtos e serviços de maior valor agregado, tais como automóveis, motos, viagens, além de cursos de aprimoramento profissional.

De acordo com o especialista, nesses segmentos, o cheque é um dos meios de pagamento mais utilizados. Ainda segundo a Telecheque, a segunda faixa etária que reuniu maior percentual de cheques devolvidos foi a que compreende pessoas entre 41 e 50 anos, considerada a geração X pela instituição, com 2,97%.

Data

16 junho 2014

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