O que aconteceu?
→ Recentemente a estatal anunciou o fim da Política de Paridade de Importação (PPI), que promovia o alinhamento dos preços dos combustíveis no Brasil em comparação com os níveis praticados no exterior;
→ Os parâmetros relativos ao mercado internacional continuarão sendo utilizados como referências no cálculo, incluindo a taxa de câmbio e a cotação do petróleo, mas indicadores domésticos também serão levados em consideração;
• De acordo a nota divulgada, a avaliação contará ainda com o (1) “custo alternativo do cliente” e (2) o “valor marginal”;
♦ O primeiro caso contempla as tabelas usadas por fornecedores de bens similares;
♦ Já o segundo abrange as melhores condições para a companhia no tocante à importação, à produção e à exportação;
Quais as novidades?
→ Permissão para que os preços sejam diferenciados conforme as particularidades de cada local;
• Fatores como a estrutura portuária, concorrência (importância das refinarias privadas, por exemplo), dinâmica do consumo e tipo de comprador podem influenciar no valor;
• Essa quantidade abundante de novos critérios nos causa preocupação, devido aos impactos da possível falta de transparência na formulação sobre o grau de previsibilidade dos agentes;
Riscos:
→ O petróleo extraído no território nacional é bruto (aproximadamente 2,9 milhões de barris / dia), cuja característica o impede de ser processado com o parque fabril existente hoje;
→ Como resultado, importamos aquele de categoria leve para atender a procura, uma vez que nossa capacidade de refino é baixa em função do Custo-Brasil;
→ Cerca 30% do diesel e 10% da gasolina provêm de outros países;
→ Logo, se o preço interno for menor do que o registrado nas nações estrangeiras, é razoável supor a ocorrência de desequilíbrios financeiros não só na Petrobras, como nas demais empresas que garantem a oferta;
→ O respectivo cenário geraria uma série de problemas econômicos, como desabastecimento;