O projeto de modelagem de revitalização do Cais Mauá foi apresentado a veículos de comunicação e assessorias de imprensa da Capital na manhã desta quarta-feira (17/08). A convite do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), das secretarias estaduais de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e de Parcerias (SEPAR) e, ainda, do Consórcio Revitaliza, a CDL POA participou do evento que reuniu jornalistas e formadores de opinião a bordo do Barco Cisne Branco, que navegava pelo Guaíba enquanto os anfitriões detalharam o edital, oportunidades de desenvolvimento ao Cais Mauá, segurança jurídica, modelo de negócio e cronograma de execução. Na terça-feira, a apresentação foi diante de 19 representantes de empresas interessadas na parceria público-privada (PPP). Conforme o secretário executivo de Parcerias do Rio Grande do Sul, Marcelo Spilki, há 90% de possibilidade de até esta quinta-feira (18/08) ocorrer a publicação do edital de concessão para a revitalização. “E estamos com a data de 26 de setembro reservada para o leilão na B3 (Bolsa de Valores Brasileira, em São Paulo)”, complementou Spilki.
Quando o representante do BNDES, Osmar de Lima, começou a falar, no início da manhã, a neblina praticamente escondia os recortes do Cais e da Usina: “Ocorreu uma relação de troca nas várias instâncias, e o BNDES atuou com neutralidade na estruturação para se construir um projeto robusto do ponto de vista técnico e assegurar a qualidade e o equilíbrio entre o público e o privado. Naturalmente, um negócio assim atrai interesses conflitantes, então é preciso compatibilizá-los para se chegar a um consenso”.
Coube a João Lauro da Matta, do Consórcio Revitaliza – responsável pela elaboração do plano – o detalhamento da modelagem. “Oito empresas trabalharam nessa concepção de forma que ficasse atraente ao privado e de acordo com o interesse público. E 57 consultores ao lado de técnicos do governo definiram a relação entre o poder concedente e o concessionário. A PPP foi desenhada para 30 anos e prevê investimento de R$ 355 milhões à área concedida. Na medida em que os executivos iam falando, o céu foi limpando. Quando o Cisne Branco atracou no Cais novamente, o sol brilhava.
Foto: Giulian Serafim / PMPA
