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30

NOVEMBRO, 2020

Notícias

Relatório FOCUS: as últimas previsões para a economia brasileira​

PIB: a recessão computada para 2020 saiu de -4,55% para -4,50% entre os dias 20 e 27. Cremos que o movimento decorreu da última apuração do CAGED – termômetro da ocupação celetista. Em outubro, o saldo líquido de geração de empregos formais na iniciativa privada somou +395 mil, batendo as estimativas dos especialistas sondados pelo Valor Data.

Os agentes de mercado vêm, desde julho, trabalhando com quedas sistematicamente menos acentuadas para o Produto Interno Bruto no presente ano. Entendemos que o conjunto de medidas fiscais para atenuar as consequências da crise, da ordem de R$ 615,1 bilhões, apresenta grande importância na explicação desse fenômeno. O montante equivale a 8,6% dos bens e serviços ofertados em nível nacional, grau muito superior à média dos emergentes (4,3%) e das nações avançadas (7,1%). Ademais, ações nos campos das políticas monetária e de crédito também atuaram para impulsionar a atividade.

Já para 2021, o prognóstico foi ajustado de +3,40% para +3,45%. Desse total, imaginamos que 2,1 pontos percentuais estão contratados por causa do efeito estatístico herdado de 2020, uma vez que conjecturamos avanços de +7,5% e +1,5% da renda no terceiro e quatro trimestres, respectivamente, em comparação com os períodos imediatamente predecessores.

Inflação e Taxa SELIC: houve aceleração para o IPCA em 2020 (+3,45% para 3,54%) e 2021 (+3,40% para +3,47%). Acreditamos que a continuidade das pressões no IPCA-15 (+0,81%) e no IGP-M (+3,28%) de novembro, ambos acima do aguardado, provavelmente colaboraram para essa correção. Especificamente sobre os juros básicos da economia, é possível que o ciclo de aumento lento e gradual comece antes de setembro de 2021, caso as expectativas do índice oficial de preços para o ano que vem se aproximem consistentemente da meta de 3,75%.

A visão da Secretaria de Política Econômica acerca do panorama

A projeção para o PIB em 2020 foi revista de -4,7% para -4,5%. Indicadores positivos no tocante à indústria, comércio, serviços e ao desempenho da agropecuária, com safra recorde de grãos, contribuíram para essa dinâmica.

De acordo com o estudo publicado na edição de novembro, a situação sanitária impacta diretamente no fluxo de pessoas, interferindo consideravelmente em categorias do ramo terciário. Ou seja, a deterioração do quadro relacionado à COVID-19 pode comprometer a recuperação, ocasionando incerteza.

O crescimento sustentado (expansão de +3,2% em 2021 e de +2,5% a partir de 2022) depende de reformas macro (equilíbrio das contas da União e dos estados) e micro, através de ganhos de produtividade, incluindo mudanças na legislação tributária.

 

Custo da cesta básica acelera em out/20

Visão geral: o desembolso necessário para a aquisição de mercadorias consideradas vitais subiu ainda mais em outubro. No comparativo com o mesmo período de 2019, todas as capitais investigadas registraram avanços superiores a 20%, com exceção de Brasília (+11,0%). As variações nessa base, em diversos recortes geográficos, nunca foram tão altas desde 2008, incluindo Porto Alegre. Já no acumulado de 2020, as taxas são menores, fruto do movimento de queda ocorrido entre abril e junho.

A explicação do fenômeno passa tanto pelo lado da demanda quanto da oferta. No tocante ao primeiro, as medidas de sustentação da renda, como o auxílio emergencial, mais do que compensaram o impacto da crise sobre os rendimentos dos trabalhadores. No que se refere ao segundo, a depreciação do Real em relação ao Dólar e a retomada dos países asiáticos favoreceram os embarques de commodities, tornando o abastecimento doméstico escasso.

Especificamente sobre o óleo de soja, cabe ressaltar que a procura chinesa pelo grão sobrevém de um contexto de recomposição dos rebanhos de porcos, dado que a peste suína africana dizimou muitos animais – o farelo é utilizado como alimento dos bichos. Por sua vez, o arroz reflete a estiagem na Tailândia, um dos maiores produtores do mundo.

O encarecimento dos bens essenciais reduz o espaço financeiro das famílias para gastos com outros artigos e serviços. Entendemos que essa dinâmica seja uma das razões que interromperam, recentemente, a devolução das perdas da confiança dos consumidores do bimestre março-abril.

Expectativa para o futuro: a tendência é de que o repasse dos empresários para a ponta final, embora parcial, prossiga, enquanto os estoques permanecerem baixos. Cremos que a acomodação dos valores deve se consolidar a partir de março, diante da estabilização do choque cambial, da entrada de uma nova safra de grãos e de uma melhor organização das cadeias.

 

Avaliação do CAGED – outubro de 2020

Panorama nacional: o Brasil criou 394.989 postos com carteira assinada em outubro. Trata-se do maior patamar já registrado na série histórica, iniciada em 1992. O dado extrapolou as expectativas das 19 consultorias e bancos sondados pelo Valor Data, cujas projeções variavam entre +149,8 mil e +350 mil.

O fato relevante no mês diz respeito à dinâmica das admissões: como resultado da sexta aceleração ininterrupta em 2020, os 1,548 milhão de contratações ultrapassaram não só a quantidade verificada em igual período de 2019, mas também dos cinco anos anteriores.

Por sua vez, os desligamentos, a despeito do quarto incremento consecutivo, permaneceram bem aquém da média mensal entre 2004 e 2019. Aqui, os programas de preservação de emprego do governo federal (antiga Medida Provisória 936) são cruciais para explicar esse fenômeno, bem como as linhas de crédito para financiar a folha de pagamentos.

Panorama estadual: o Rio Grande do Sul originou, em termos líquidos, 27.013 vagas em outubro: recorde assim como para o Brasil. No ranking que compara o impacto das movimentações em relação ao tamanho do estoque de trabalhadores em setembro, alcançamos apenas a décima quarta colocação entre as Unidades da Federação, embora o aumento de +1,11% tenha excedido a média nacional (1,03%).

As informações por categoria mostram que a construção (+1.794), comércio (+8.864), indústria (+8.149), e serviços (+7.775) geraram, pela ordem, os maiores saldos positivos ante suas parcelas de importância no mercado de trabalho formal do RS. À exceção de tabaco (-1.577), ramos como couro e calçados (+2.518), alimentos (+1.028), borracha e plástico (+981), máquinas e equipamentos (+956) e produtos de metal (+858) foram os principais destaques do setor secundário.

Especificamente sobre o varejo, foram 6.260 cargos, com destaques para:

  • Vestuário e acessórios (+889);
  • Hiper e supermercados (+713);
  • Ferragens, madeira e material de construção (+552);
  • Mercadorias em geral, sem predominância de produtos alimentícios (+332).

Acumulado do ano: o Brasil fechou, entre janeiro e outubro, 171,1 mil de vínculos celetistas. Desse montante, 28,1% (48,1 mil) coube ao Rio Grande do Sul, razão bem superior à participação gaúcha no PIB nacional em 2019 (6,6%) e do emprego formal no primeiro mês do presente ano (6,5%). Cabe ressaltar que, somada à pandemia, temos enormes perdas nas safras de grãos de milho e de soja.

Na discriminação por setores, os serviços exerceram influência proeminente (-30,1 mil). Na sequência vieram o comércio (-20,7 mil), construção (+1,5 mil) e a indústria (+0,7 mil).

O que esperar para o futuro?

Apesar dos bons resultados, existem obstáculos para a continuidade da retomada. Em primeiro lugar, os índices de preços no atacado apresentam crescimento expressivo, fruto das altas despesas de aquisição de matérias primas / insumos. Prevemos que somente em março ocorra alguma moderação. Ademais, a União, a partir de janeiro, não deve prorrogar as ações para amenizar os efeitos da recessão, tanto do ponto de vista da oferta quanto da demanda.

Pelo lado benigno, a perspectiva de juros ainda muito baixos para padrões brasileiros, a tendência de novas flexibilizações das quarentenas e a poupança precaucional das famílias, que servirá para fomentar o consumo até meados do ano que vem, representam fatores positivos.

 

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