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21

DEZEMBRO, 2020

Notícias

Relatório FOCUS: as últimas previsões para a economia brasileira​

PIB: o prognóstico para 2020 apresentou pequena modificação entre os dias 11 e 18, de -4,41% para -4,40%. Na semana passada, o Banco Central revelou que o nível de atividade no território nacional, medido pelo IBC, aumentou +0,86% em outubro frente a setembro, na série corrigida pela sazonalidade. Todavia, a estatística veio aquém da esperada pelos agentes sondados pela Bloomberg (+1,05%). Para 2021, a projeção cair de +3,50% para +3,46%.

É importante lembrar que aproximadamente 2 pontos percentuais estão “contratados” para o ano que vem, em função da base deprimida. A parcela restante representa a expectativa de avanço lento e gradual, replicando a dinâmica exibida entre ao anos de 2017 e 2019.

Inflação: a estimativa para o IPCA subiu tanto em 2020 (+4,35% para +4,39%) quanto 2021 (+3,34% para +3,37%). Embora com variação ainda elevada, a segunda prévia do IGP-M de dezembro (+1,18%) sofreu considerável desaceleração ante igual período de novembro (+3,05%). Tal fato reforça a tendência de maior acomodação dos preços para os consumidores no futuro próximo, justamente devido a menor pressão sobre o comportamento no atacado.

Taxa SELIC: não houve alteração na trajetória antevista para os juros básicos. No cenário de mercado, o ciclo de normalização da política monetária iniciará em agosto de 2021. Na visão da Assessoria Econômica da CDL Porto Alegre, o ajuste será deflagrado já no segundo trimestre, em linha com o incremento da propensão do COPOM em buscar a estabilidade do poder de compra da moeda, conforme sinalização explícita em seu último comunicado.

A interpretação da Instituição Fiscal Independente (IFI) acerca do panorama

Os números para o Produto Interno Bruto do Brasil em 2020 (-5,0%) e 2021 (+2,8%) demonstram viés positivo, refletindo a revisão do indicador do IBGE e os termômetros setoriais para outubro e novembro.

No tocante à situação fiscal, o resultado primário – diferença entre receitas e desembolsos da União, excetuado o pagamento de juros – aguardado para 2020 teve melhora, ao sair de -R$ 877,8 bilhões em agosto para -R$ 779,8 bilhões. Logo, o tamanho da dívida bruta em comparação com o total de bens e serviços deixará de crescer 3 pontos percentuais (de 96,1% para 93,1%). As retificações expressam os ganhos de arrecadação causados pela reabertura paulatina dos negócios e pelo recebimento dos impostos diferidos pelo governo ao longo de 2020. Porém, as contas seguirão no vermelho até 2030.

Para cumprir o teto de gastos, as chamadas despesas discricionárias – aquelas para as quais não existem obrigações legais ou constitucionais – deverão alcançar apenas 1,5% do PIB, ou R$ 112,7 bilhões – valor muito baixo. Ou seja, não há espaço para viabilizar infraestrutura e/ou um novo programa social de transferências de recursos aos mais pobres sem infringir a regra. Consequentemente, será necessário promover reformas para conter os dispêndios. 

 

PIB do 3º trimestre de 2020 do Rio Grande do Sul: avaliação dos principais dados

Visão geral: o nível de atividade gaúcho devolveu, entre julho e setembro, uma parcela dos prejuízos verificados ao longo do primeiro semestre de 2020. De acordo com o DEE, a elevação frente ao segundo trimestre de 2020 somou +12,9%, na série com ajuste sazonal. Trata-se do recorde desde o início do levantamento, em 2002. Tanto a reabertura gradual dos negócios quanto as políticas do governo federal para amenizar a recessão ajudam a explicar o resultado.

Da mesma forma, a magnitude da alta superou, e muito, a computada nacionalmente pelo IBGE: +7,7%. Essa dicotomia está ligada: (i) à base de comparação estadual consideravelmente mais baixa do que a brasileira; e (ii) ao incremento da agropecuária no período (+39,8%).

No que se refere aos demais segmentos pela ótica da oferta, a indústria avançou +19,7%. Além de uma realocação de gastos dos consumidores de serviços para bens, determinados nichos se beneficiaram da desvalorização cambial, o que garantiu ganhos de rentabilidade nas exportações.

Por sua vez, os serviços (+4,2%) e o comércio (+6,9%) subiram, porém em ritmo inferior ao BR (+6,3% e +15,9%, respectivamente). Vale lembrar que o mercado de trabalho do RS foi, proporcionalmente, mais afetado pela crise, conforme sinalizam as estatísticas do IBGE e do Ministério da Economia.

Agora, a produção local encontra correspondência na transição entre 2010 e 2011. Logo, as evidências sugerem uma década perdida em termos de crescimento.

Já a renda cedeu -4,1% em relação ao terceiro trimestre de 2019, -8,6% no acumulado do ano e -6,6% nos últimos 12 meses. O desempenho, em todas essas métricas, permaneceu aquém do conjunto das Unidades da Federação. Boa parte da diferença pode ser compreendida pelos impactos da estiagem, e de suas consequências indiretas de uma queda na colheita sobre a cadeia.

 

Confiança diminui novamente em dezembro

Os resultados da sondagem prévia de dezembro evidenciam que o Índice de Confiança Empresarial (ICE), composto de quatro grandes setores (indústria, serviços, comércio e construção), e o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuaram pela terceira vez consecutiva.

No primeiro caso, a queda foi de 1,7 ponto (de 95,6 para 93,9). Já o segundo caiu 4,1 pontos (de 81,7 para 77,6). Vale lembrar que “100” sinaliza neutralidade: valores superiores em comparação à referência denotam o grau do otimismo.

Todas as estatísticas têm dois subcomponentes: situação atual e expectativas. No que tange aos empresários, a avaliação do primeiro passou de 98,0 para 97,1 pontos. Especificamente sobre o segundo, houve deterioração de 94,6 para 92,5 pontos. Por sua vez, o vetor do momento presente retrocedeu de 71,8 para 69,3 pontos para as famílias, enquanto a visão para os próximos meses registrou regrediu de 89,3 pontos para 84,2 pontos.

COMENTÁRIOS:

Acreditamos que os dados foram afetados pelo agravamento do quadro sanitário no Brasil. Nesse sentido, algumas localidades voltaram atrás na flexibilização do distanciamento social, introduzindo restrições ao funcionamento dos negócios para tentar controlar a disseminação da COVID-19. Somado ao impacto da crise sobre o emprego, a inflação pressionada e o provável fim dos programas do governo para ajudar a amenizar os efeitos da recessão representam elementos que pesam negativamente no julgamento dos respondentes.

No tocante à classe empreendedora, o ambiente é marcado pela heterogeneidade. A indústria de transformação foi o único segmento com elevação: além da realocação de gastos de serviços para bens, em função da mudança de hábitos impostos pela pandemia, muitas categorias estão se beneficiando da injeção de caixa determinada pela ampliação da rentabilidade das exportações e pelos juros reduzidos.

O setor terciário apresenta as medidas mais baixas, em linha com sua lenta recuperação. Diversos ramos, principalmente os que dependem de interação humana, permanecem com limitações. Métodos alternativos para transacionar mercadorias, incluindo tele-entrega e take away, responsáveis por minorar as perdas do comércio, não se aplicam a esses recortes, pela sua própria natureza.

 

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